Liderados por comunistas, acordamos cedo e ficamos presos no metrô por algumas horas. Nossos chefes reclamam, não pelo atraso senão pela incompetência de desenvolver um trabalho tecnicamente correto.
Gritamos pelo direito de expressão, mas damos um beijinho no ombro a quem quer censurar.
A vida é mais bela do que assistir um jogo de futebol do campeonato espanhol, mas não dá pra negar que a arrogância brasileira quer empurrar seus falsos heróis para o topo.
Topo que pode ser alcançado sem nem saber ler uma placa, mas sabe muito bem fazer papel de coitado para que alguém lhe leve até lá.
Aliás, saber nunca sabe. Comprou num ferro velho um fusca 1976 pelo preço de um importado de luxo, e no fim diz que não sabia de nada.
Fácil, como vender a alma ao diabo. Eu só não sabia que o diabo era francês e de sobrenome Valke que agora manda em tudo. Tudo ao que somos cobaias entregues de bandeja.
Sabe aquela coisa provinciana de utilizar copo de requeijão em casa, mas para o convidado é o copo de cristal? Pronto, quebrou! E o dono da casa ficou muito Putin.
A moda é falar da Copa, mas ninguém quer lavar os pratos na Cozinha. Mas na hora de falar grosso sempre tem um grupinho que quer mostrar força. Força que é desmerecida pela falta de educação. Essa força passa a ser desproporcional e se torna bagunça, no fim vandalismo.
Herança daquele “piti” sindicalista.
Aí chega a noite e o povo fica todo engajado a votar no BBB. Em outubro é nulo.
Vai entender!
27 de março de 2014
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
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