A secretária-geral da Mesa Diretora do Senado Federal, Cláudia Lyra, recebe do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) o pedido para instalação de CPI da Petrobras no Senado (Foto do site do jornal O Globo)
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A oposição protocolou na manhã desta quinta-feira na Mesa Diretora do Senado pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI ) da Petrobras. A estratégia do governo fracassou e o grupo conseguiu 28 assinaturas, uma a mais que o número mínimo exigido regimentalmente. O protocolo foi feito pelos senadores tucanos Alvaro Dias (PR) , Flexa Ribeiro (PA) e Cyro Miranda (GO).
Assinaram o requerimento cinco senadores independentes e três da base aliada do governo. A adesão do PSB, do presidenciável Eduardo Campos, foi decisiva para virar o jogo a favor da oposição. Ontem, o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF), anunciou que sua bancada de quatro senadores havia fechado o apoio à CPI. O protocolo era para ter sido feito ontem, mas o grupo ainda aguardava a assinatura do senador Wilder Morais (DEM-GO), o que acabou não acontecendo.
Com o protocolo na Mesa Diretora do Senado, o requerimento passa então às mãos do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que não tem prazo definido para ler o pedido em sessão do plenário. No dia da leitura, os senadores têm até a meia-noite para retirar ou acrescentar assinaturas. Somente então, com a manutenção do número mínimo de 27 nomes, a CPI é criada e os líderes indicam integrantes para o colegiado.
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A expectativa é que a leitura da CPI no plenário do Senado possa ocorrer na próxima semana. Até lá, o governo vai trabalhar para princialmente que os senadores da base aliada Sérgio Petecão (PSD-AC), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Clésio Andrade (PMDB-MG) retirem as assinaturas.
-Acredito na respeitabilidade dos senadores que assinaram, seria uma desmoralização retirar assinaturas - disse Álvaro Dias.
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