"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DECISÃO DA JUSTIÇA DO RS SOBRE CORREÇÃO DO FGTS VALERÁ PARA TODO O PAÍS

Ação civil pública da Defensoria Pública da União pede que a Caixa, responsável pelos depósitos, altere os atuais padrões de rendimento para um indicador mais próximo à inflação
 
 
Em nota, a Caixa disse que vai recorrer de qualquer decisão contrária ao FGTS
Em nota, a Caixa disse que vai recorrer de qualquer decisão contrária ao
FGTS (Eladio Machado)
 
 
A Justiça Federal do Rio Grande do Sul decidiu nesta quarta-feira que o resultado de um julgamento sobre a correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deve valer para todo o país. A 4ª Vara da Justiça Federal do RS vai julgar uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública da União (DPU) conta a Caixa Econômica Federal, que administra a entrada de recursos no Fundo.
 
O objetivo da ação é que a Caixa seja condenada a corrigir, desde janeiro de 1999, os depósitos efetuados em todas as contas vinculadas do FGTS, aplicando o indicador que melhor represente o avanço da inflação (IPCA, INPC, IPC). Atualmente, os recursos depositados em contas do FGTS são corrigidos em 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR).
 
Segundo a Justiça, os defensores públicos autores da ação, Fernanda Hahn e Átila Ribeiro Dias, argumentam que "a necessidade de correção monetária é estabelecida por lei". A ação não traz estimativas do impacto da decisão, caso ela seja acatada pelo juiz, para os cofres da Caixa. 
 
Em nota enviada por meio de sua assessoria de imprensa, a Caixa disse que recorrerá de qualquer ação contrária à correção do FGTS. "Em relação à utilização do índice Taxa de Referência (TR) na atualização das contas FGTS, a Caixa Econômica Federal esclarece que cumpre, integralmente, o que determina a legislação. Portanto, aplica o parâmetro de atualização legalmente definido para todas as contas, estabelecido no Art. 13 da Lei 8.036/90", acrescentou o banco.
 
A instituição financeira informou também na nota que até o momento foram ajuizadas 39.269 ações contra o FGTS, em que se pretende a substituição da TR como índice de correção das contas. Desse total, foram tomadas 18.363 decisões favoráveis ao critério de correção aplicado pela Caixa. 

06 de fevereiro de 2014
Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário