"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PETRALHAS COLECIONADORES DE QUINQUILHARIAS TENTAM REMASTERIZAR CRETINICES STALINISTAS


Profeta Maniqueu, o preferido do PT
O texto classificado como “contribuição ao debate” no 5º Congresso do PT, escrevinhado pelo grande luminar Marco Aurélio Garcia, famoso pelo seu sorriso e pela comemoração da queda de um avião de passageiros, além das mentiras habituais, tem um parágrafo que me deu arrepios:

59. A socialização dos bens culturais, a valorização das distintas expressões da cultura e a preservação do patrimônio histórico e natural são componentes fundamentais da democratização da sociedade. Para que esses princípios se afirmem será necessário garantir a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, combater os monopólios da “indústria cultural” e regular os meios de comunicação, sem que isso implique em qualquer forma de censura ou controle de conteúdos.

“Socialização dos bens culturais” e “regular os meios de comunicação”. Quem conhece os petralhas sabe muito bem o significado dessas duas expressões. A primeira é uma tentativa maniqueísta de “purificar” a cultura, atribuindo valores “maus” e “bons” às suas diversas manifestações. Simplificando, você pode ouvir Chico Buarque, mas nunca Lobão. Ou seja, trata-se da politização total do pensamento e da ética, da sujeição de ambos a um dualismo ideológico imbecil.
A segunda nada mais é que uma ramificação da primeira e, embora venha seguida de uma jura de amor à liberdade de imprensa, negando a censura, todos sabem que o que eles querem é exatamente o contrário: censurar as más notícias e liberar as boas. Só que quem decide o que é bom ou mau são eles mesmos. Simplificando, Paulo Henrique Amorim, pode, Reinaldo Azevedo, jamais!
Eu já ouvi esse disco em 78 rotações em algum museu. Fez tão pouco sucesso que foi distribuído gratuitamente, mas mesmo assim todas as cópias viraram sucata, à exceção de alguns exemplares de colecionadores brasileiros que tentam hoje remasterizá-los.
 
10 de dezembro de 2013

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