Profeta Maniqueu, o preferido do PT |
59. A socialização dos bens culturais, a valorização das distintas expressões da cultura e a preservação do patrimônio histórico e natural são componentes fundamentais da democratização da sociedade. Para que esses princípios se afirmem será necessário garantir a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, combater os monopólios da “indústria cultural” e regular os meios de comunicação, sem que isso implique em qualquer forma de censura ou controle de conteúdos.
“Socialização dos bens culturais” e “regular os meios de comunicação”. Quem conhece os petralhas sabe muito bem o significado dessas duas expressões. A primeira é uma tentativa maniqueísta de “purificar” a cultura, atribuindo valores “maus” e “bons” às suas diversas manifestações. Simplificando, você pode ouvir Chico Buarque, mas nunca Lobão. Ou seja, trata-se da politização total do pensamento e da ética, da sujeição de ambos a um dualismo ideológico imbecil.
A segunda nada mais é que uma ramificação da primeira e, embora venha seguida de uma jura de amor à liberdade de imprensa, negando a censura, todos sabem que o que eles querem é exatamente o contrário: censurar as más notícias e liberar as boas. Só que quem decide o que é bom ou mau são eles mesmos. Simplificando, Paulo Henrique Amorim, pode, Reinaldo Azevedo, jamais!
Eu já ouvi esse disco em 78 rotações em algum museu. Fez tão pouco sucesso que foi distribuído gratuitamente, mas mesmo assim todas as cópias viraram sucata, à exceção de alguns exemplares de colecionadores brasileiros que tentam hoje remasterizá-los.
10 de dezembro de 2013
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