Pesquisa mostra que presença de Joaquim Barbosa na eleição presidencial garantiria 2º turno
Uma nova pesquisa nacional de intenção de voto produzida pelo Instituto Paraná Pesquisa para o jornal Gazeta do Povo, divulgada nesta terça-feira (10), mostra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, em terceiro lugar em um cenário com Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A presença de Barbosa na disputa garantiria a realização de segundo turno, situação que no cenário mais provável (Dilma, Aécio e Eduardo Campos) não é garantida, pelo menos por enquanto. Barbosa teria 15,6% e estaria a apenas dois pontos do tucano Aécio Neves.
De acordo com a Paraná Pesquisa, que ouviu neste mês eleitores de 158 municípios brasileiros, no cenário mais provável para 2014, com Dilma concorrendo com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a presidente teria 47,2% das intenções de voto. Somados, Aécio e Campos, teriam 31,8%.
Joaquim Barbosa tem evitado falar sobre o assunto, mas é sabido que sua aposentadoria acontecerá antes de completar a idade limite estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal, que é de 70 anos. Por pertencer ao Poder Judiciário, Barbosa tem a prerrogativa de se filiar apenas seis antes meses da eleição. A legislação eleitoral prevê como data limite para filiação e mudança de partidos doze meses antes da realização do primeiro turno da eleição.
Barbosa tem resistido bravamente às críticas, mas alguns descontentes com sua atuação à frente do STF têm se valido do crime da discriminação racial para atacar o magistrado, apenas porque marginais da política nacional agora são obrigados a contemplar o nascer do astro-rei de forma geometricamente distinto. No Supremo, Joaquim Barbosa tem rivalizado de maneira quase sequencial com o também ministro Ricardo Lewandowski, que tem ligações umbilicais com o PT.
A eventual participação de Barbosa na eleição presidencial do próximo ano pode se transformar em um enorme problema para a presidente Dilma Rousseff. Por conta disso, os ataques ao presidente do STF devem aumentar em número e intensidade daqui para frente.
10 de dezembro de 2013
ucho.info
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