"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 1 de dezembro de 2013

APROVAÇÃO DE DILMA SOBE PARA 41%, MAS 66% PEDEM MUDANÇA

Avaliação do governo melhora nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e junto aos eleitores menos escolarizados. Presidente continua distante do seu pico de aprovação, em março deste ano, quando tinha 65% de ótimo e bom
 
Logo após a queda abrupta de popularidade em junho, Dilma Rousseff teve uma pequena recuperação. Em seguida, de agosto a outubro, parecia ter estacionado: oscilava dentro da margem de erro da pesquisa. Agora, fica claro que a trajetória da curva de aprovação do governo é mesmo gradual e ascendente.
 
Segundo o Datafolha, o governo federal era aprovado em agosto por 36% dos entrevistados. Foi a 38% em outubro. E agora está em 41%.
 
Já os que acham a administração petista ruim ou péssima eram 22% em agosto. Recuaram em outubro para 19%. E, na pesquisa da semana passada, para 17%. A taxa de regular está mais estável, em 40% --só tem oscilado na margem de erro da pesquisa.
 
Dilma melhorou de maneira mais robusta sua imagem entre os menos escolarizados (a aprovação foi de 44% a 50%) e nas regiões Nordeste (de 46% a 52%) e Norte/Centro-Oeste (de 39% a 48%).
 
Apesar desse aspecto positivo, a pesquisa traz duas notícias desagradáveis para a petista. A primeira é que Dilma continua muito longe do seu pico de popularidade, em março passado, quando tinha 65% de aprovação.
 
A outra descoberta do Datafolha é um tanto paradoxal. Embora os eleitores tenham melhorado sua percepção sobre o governo e dado a Dilma uma pontuação mais confortável na pesquisa, cerca de dois terços dos entrevistados dizem esperar mudanças na próxima administração.
 
O Datafolha perguntou aos entrevistados se preferem que a maior parte das ações do próximo presidente seja "igual às ações da presidente Dilma Rousseff ou que a maior parte dessas ações seja diferente da atual presidente".
 
Para 66% dos pesquisados é melhor que o próximo presidente adote ações na maior parte diferentes das de Dilma. Só 28% querem ações iguais.
 
O Datafolha fez a mesma pergunta em pesquisa de setembro de 2002, a um mês da eleição presidencial. O ocupante do Planalto era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
 
São momentos diferentes. Ainda assim, o resultado daquela época é parecido com o atual. Em 2002, para 76% das pessoas era necessário que o sucessor de FHC adotasse ações diferentes do tucano. O candidato governista era José Serra, que perdeu a disputa para Lula.
 

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