A prévia do Produto Interno Bruto (PIB), medida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), caiu 0,12% no terceiro trimestre de 2013 em relação aos três meses anteriores, nos dados com ajuste sazonal.
A variação ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, de 0%, mas dentro do intervalo das estimativas (-0,20% a 0,10%). O índice passou de uma média mensal de 145,94 pontos para 145,77 pontos nessa comparação.
Em relação ao terceiro trimestre de 2012, o IBC-Br teve alta de 2,66%, sem ajuste. O índice avançou de uma média mensal de 144,14 pontos para 147,98 pontos nessa comparação.
O resultado do PIB do terceiro trimestre de 2013 será conhecido no início de dezembro, no dia 3. No segundo trimestre, houve alta de 1,50% na comparação com os primeiros três meses de 2013 e, na comparação com o mesmo período do ano passado, uma elevação de 3,30%.
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O indicador ficou praticamente estável em setembro ante agosto, registrando taxa de -0,01%, após ter leve alta de 0,09% em agosto ante o mês anterior (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados há pouco pelo BC, o número passou de 145,82 pontos em agosto, na série dessazonalizada, para 145,80 pontos em setembro.
O resultado do IBC-Br ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (0,20%), mas dentro do intervalo das estimativas (-0,40% a 0,60%).
Nos 12 meses encerrados em setembro de 2013, o crescimento foi de 2,49% na série sem ajuste. No acumulado do ano até o mesmo mês, houve alta de 2,82% (sem ajuste). Na comparação entres os meses de setembro de 2013 e de 2012, houve expansão de 3,33% na série sem ajustes sazonais.
Outro componente importante do índice do BC são os números do varejo divulgados pelo IBGE, que mostraram avanço de 0,5% em setembro ante agosto.
Revisão
O Banco Central revisou alguns dados do IBC-Br, na série com ajuste.
Para agosto de 2013, o dado passou de 0,08% para 0,09%.
No caso de julho, houve estabilidade da taxa em -0,34%.
Para junho, o IBC-Br foi revisto de 1,02% para 1%.
Para maio, alterado de -1,49% para -1,48%.
Já em abril o ajuste foi de 0,93% para 0,92% e, em março, de 1,07% para 1,08%. O BC refinou também o resultado para fevereiro, que passou de -0,39% para -0,41%, mas, para janeiro, foi mantido em 1,18%.
Célia Froufe, da Agência Estado
16 de novembro de 2013
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