Mesmo com o favoritismo do PT e da dupla Lula-Dilma no Nordeste e com o lançamento da pré-candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o senador Aécio Neves (MG) está negociando a construção de palanques fortes na região para amenizar o carimbo de partido do Sul e Sudeste. Seus articuladores sustentam que, no momento, ele tem palanques mais competitivos que Eduardo Campos.
Os tucanos sabem que em Pernambuco não têm como competir com Dilma e Campos. Por isso, tratam com prioridade as coligações na Bahia, no Ceará, em Sergipe, no Piauí, na Paraíba e em Alagoas. Os grandes problemas, por enquanto, são Maranhão e Rio Grande do Norte, onde o aliado DEM não decidiu que caminho deve percorrer na disputa
— Aqui em Minas, um em cada dois votos dos eleitores inscritos será de Aécio. Faremos uma frente de quatro milhões de votos. Nenhum candidato, em nenhum estado, terá isso. E a frente de Eduardo em Pernambuco será de 1,5 milhão de votos — prevê o ex-ministro Pimenta da Veiga, um dos coordenadores da campanha de Aécio. — Dilma pode ter boa votação em seis estados, mas sabe que nos maiores colégios eleitorais não terá. Em Minas e Pernambuco, ela não terá. No Rio, a aliança dela virou pó. Tradicionalmente, ganhamos no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Agora, vamos reforçar o Nordeste.
(O Globo)
04 de novembro de 2013
in coroneLeaks
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