Na condição de testemunha, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, prestou depoimento, neste domingo (11), a três promotores do Ministério Público que investigam o acordo assinado com o Brasil para a utilização da eletricidade da usina de Itaipu.
Os promotores confirmaram que o chefe de Estado colocou à disposição seu telefone celular para verificar as mensagens a diferentes funcionários sobre a assinatura da ata, informa a revista Veja.
Abdo Benítez vem sendo duramente atacado pela oposição esquerdista, que fala abertamente sobre impeachment.
Os oposicionistas alegam que o atual governo conservador agiu com irresponsabilidade e contra os interesses nacionais na assinatura do acordo.
No depoimento, o presidente do Paraguai disse desconhecer o advogado José “Joselo” Rodríguez, assessor jurídico do vice-presidente Hugo Velázquez.
Nesta segunda-feira (12), segundo O Antagonista, será a vez de Velázquez prestar depoimento. O vice-presidente deve falar sobre sua relação com Joselo.
Segundo mensagens privadas divulgadas pela imprensa local, o assessor jurídico do vice-presidente defendia os interesses da Léros, uma empresa brasileira ligada a Alexandre Giordano — suplente do senador Major Olimpio, do PSL. A empresa é alvo de uma CPI no Congresso paraguaio.
12 de agosto de 2019
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