Em 2007, foram colocados tardígrados em uma sonda espacial e foi comprovado que sobreviveram às condições do espaço exterior.
A nave israelense Beresheet, que caiu ao tentar aterrissar na Lua, pode ter espalhado na superfície lunar milhares de animais microscópicos muito resistentes e capazes de sobreviver em condições extremas.
Nova Spivack, fundador da Arch Mission Foundation, disse à revista Wired que os milhares de tardígrados “poderiam hipoteticamente ser revividos no futuro”.
O projeto de Spivack visa arquivar conhecimento e espécies da Terra e preservá-los para futuras gerações. Ele ficou encarregado de fazer a “biblioteca lunar” que foi incorporada à sonda.
No entanto, além da biblioteca, Spivack revelou que sua equipe decidiu no último momento incluir no arquivo uma resina sintética com pelo e amostras de DNA de 25 pessoas (incluído dele mesmo) e milhares de tardígrados desidratados
Estes microorganismos podem resistir a temperaturas de entre – 200 e 150 graus centígrados e viver até dez anos sem água, por isso podem aguentar inclusive a exposição espacial.
Orli Madmon, porta-voz da SpaceIl, a empresa responsável pela sonda Beresheet, afirmou à agência EFE que não pode confirmar e nem desmentir a presença dos animais.
Spivack acredita que não existe risco de os tardígrados dominarem a Lua, já que teriam que retornar à atmosfera para ser reidratados e então se reproduzir.
08 de agosto de 2019
renova mídia
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