Muitas das passagens fronteiriças entre Venezuela e Colômbia são controladas por forças de segurança da ditadura de Nicolás Maduro, que liberam a passagem mediante propina, e por guerrilheiros colombianos, que aplicam suas próprias regras para decidir quem pode ou não entrar.
Essas informações fazem parte de um relatório publicado nesta quinta-feira (8) pela Human Rights Watch, organização que visitou a região de Catatumbo, na Colômbia, no mês de abril.
Nesta região, três grupos de guerrilheiros disputam um território onde há plantações de coca, intimidam moradores e tiram vantagem de refugiados venezuelanos.
Um dos pontos mais preocupantes é a tentativa de aliciar menores para as guerrilhas, seja na luta armada ou no trabalho nas plantações.
No mês de março, por exemplo, membros do Exército de Libertação Nacional (ELN) foram a uma escola na zona rural de Catatumbo para recrutar alunos com mais de 12 anos. Pais que tentaram evitar que seus filhos se tornassem guerrilheiros acabaram expulsos de suas terras, informa o jornal Folha.
08 de agosto de 2019
renova mídia
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