Segundo um despacho sigiloso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em seu acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF), o ex-ministro dos governos petistas, Antonio Palocci, relatou “pagamentos indevidos” da Ambev a Lula da Silva, a Dilma Rousseff e a ele próprio.
De acordo com o despacho, ao qual o jornal Estadão teve acesso, o interesse da empresa era impedir o aumento de imposto (PIS/Cofins) sobre bebidas alcoólicas.
Não há menção, no entanto, da data ou dos valores que supostamente foram pagos pela Ambev aos políticos petistas.
Ainda segundo o jornal, o ministro Fachin escreveu no despacho que Palocci elaborou um “descritivo geral da organização criminosa integrada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) com objetivo de obter vantagens indevidas de grupos empresariais em contrapartida à prática de atos de ofício em prol dos interesses das empresas”.
Fachin aceitou a delação de Palocci em outubro de 2018. Agora, as partes que se referem à Ambev estão agora sob análise da força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo.
08 de agosto de 2019
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