Associações do termo feminismo a ódio aos homens, lesbianismo ou falta de feminilidade são fatores cruciais na rejeição das jovens mulheres ao rótulo “feminista”.
Nos últimos anos, movimentos feministas têm atraído cada vez mais atenção no mundo ocidental, mas muitas mulheres jovens ainda não conseguem se identificar com o termo.
Pesquisas nos Estados Unidos e no Reino Unido revelam que menos de uma em cada cinco mulheres se declara feminista.
Uma pesquisa realizada pelo instituto YouGov, no ano passado, revelou que apenas 34% das mulheres do Reino Unido responderam “sim” à pergunta “você é feminista?”.
No restante da Europa a situação é parecida: menos de metade dos homens e mulheres questionados em cinco países se dizem feministas, variando de 8% na Alemanha a 40% na Suécia.
Muitas mulheres também não se sentem representadas pelo termo. Segundo as pesquisas, mulheres de baixa renda tendem a se identificar menos com a palavra “feminismo”.
Entre as mulheres negras, a maioria não acredita que o feminismo melhorou a vida de mulheres de todas as etnias.
Cerca de uma em cada três pessoas entre as classes mais altas se consideram feministas, de acordo com uma pesquisa feita na Grã-Bretanha em 2018. Em comparação com uma em cada cinco pessoas de classes mais baixas.
Segundo a emissora BBC, a maioria das mulheres entrevistas em pesquisas no continente europeu dizem que não se consideram feminista porque não querem ser associadas com características como “ódio aos homens, lesbianismo e falta de feminilidade”
20 de fevereiro de 2019
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