Como milhares de outros refugiados venezuelanos, Emili Espinoza, 28 anos, fez uma escolha angustiante há seis meses: deixar seus três filhos.
Ela não tinha dinheiro para trazê-los e não tinha ideia de que problemas poderia enfrentar na Colômbia. Então ela os deixou com seu irmão na esperança de ganhar o suficiente para alimentá-los e, com o tempo, se reunir com eles.
É um padrão que ecoa outras migrações em todo o mundo, da América Central, Caribe e Ásia: chefes de família estão fugindo primeiro, com esperanças, às vezes frustradas, de que suas famílias possam em breve se juntar a eles.
O resultado é uma alteração profunda das famílias, com consequências por vezes devastadoras.
Estima-se que 2,3 milhões de venezuelanos tenham fugido da hiperinflação, da falta de alimentos e de medicamentos nos últimos três anos, de acordo com as Nações Unidas.
Outra pesquisa menor do Comitê Internacional de Resgate (CIR), um grupo de ajuda humanitária, descobriu que 52% dos 312 venezuelanos recém-chegados à Colômbia relataram estar separados de pelo menos uma criança com quem costumavam viver, registra o “UOL“.
19 de dezembro de 2018
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