"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

O inaceitável e imperdoável Golpe contra a Anistia



Toda vez que expõe uma verdade incontestável, um dos mais importantes pensadores militares do Brasil, o General de Divisão na reserva Luiz Eduardo da Rocha Paiva sofre uma censura na publicação de seus irretocáveis artigos. Não foi diferente com um texto com o título: “Insegurança Política e Irresponsabilidade Jurídica” – que este Alerta Total publicou, imediatamente, assim que soube do ataque covarde de um jornalzinho decadente à liberdade de expressão e opinião.

O estrategista Rocha Paiva adverte: O Supremo Tribunal Federal será um veículo de insegurança jurídica, se voltar a julgar questões já decididas, cedendo à pressão de grupos ideológicos socialistas revanchistas, cujas ações fraturaram a coesão nacional. O militar adverte que será irresponsabilidade política com risco à paz social mexer na Lei de Anistia de 1979. Imperdoável é o cinismo de uma esquerda que milita e consegue dominar, de modo ilegítimo, os aparelhos repressivos estatais.

Rocha Paiva ressalta, com toda propriedade, que a Anistia é um instrumento político de pacificação e não jurídico, extinguindo o crime e a punibilidade sobre o que ocorreu entre 1961-1988. O General também frisa que a Anistia brasileira não foi unilateral como a esquerda-sinistra ilude a sociedade, mas sim ampla, geral e irrestrita, com negociação aberta entre governo, oposição e sociedade civil.

O Brasil está prestes a parir mais um plano de pacificação. Ainda bem que todo processo de gestação tem um fim. O nosso parece bem próximo. Estamos na fase de um complicado parto – provavelmente com dor. Até porque não se faz omelete sem quebrar o ovo. Aliás, o nosso apodreceu. A grande novidade, desta vez, é a certeza de que o sacrifício eventual será infinitamente menor e menos grave que os presentes efeitos da ditadura criminosa, uma Democradura da Barbárie.

A Intervenção Federal na (in) Segurança Pública do Rio de Janeiro será um marco para a mudança. É hora da limpeza. Uma intervenção institucional cirúrgica é imprescindível. Não dá mais para estudar, trabalhar, fazer negócios e sobreviver em um País que parece um grande hospício presidiário a céu aberto.

Os bandidos perderão a hegemonia? Sim, a chance é enorme! O mal passou dos limites e encheu o saco. Agora vai tomar muita porrada, da população e do aparelho repressivo, além de enfrentar algum juízo final. Basta! O botão “phodda-se” está apertado com força. Novamente, os militares darão sua contribuição – e sacrifício – no processo de limpeza. O famoso “Cabo da Faxina” trabalhará como nunca, muito além dos muros dos quartéis,

Com todos os defeitos que lhe possam ser apontados como político e Presidente da República, Michel Temer teve a inegável virtude de quebrar um paradigma ao decretar a Intervenção Federal (setorial) no Rio de Janeiro. Como se fora um milagre inesperado, Temer conquistou até o apoio do Grupo Globo – que sempre faz tudo que pode para sacanear os militares, fazendo Roberto Marinho dar milhões de voltas no túmulo.

A Intervenção no Rio de Janeiro – que servirá de laboratório para outras intervenções muito em breve – merece o apoio amplo, geral e irrestrito de todos que não aguentam mais o domínio criminoso (seja das facções, seja dos políticos e seja de outros “patrões” menos ou mais votados). Só a esquerdalha desqualificada e irresponsável aposta o que pode no fracasso das Forças Armadas.

As pessoas de bem e do bem torcem para o sucesso dos militares. O negócio não será fácil, já que o Crime não é setorial, mas sim organizado a partir da máquina estatal. Além disso, além de policial-repressivo, o problema também é cultural (psicossocial). A bandidagem tem o apoio explícito ou velado de expressiva parcela da população carente – a mesma que é facilmente seduzida e apóia o cínico discurso populista de esquerda.

As Forças Armadas têm a oportunidade histórica inédita de utilizar instrumentos democráticos no mais duro e legítimo combate ao Crime Institucionalizado. Os Generais sabem que a guerra de agora não é uma mera repressão contra facções bárbaras das “comunidades” carentes e violentas. O bom combate é contra os “patrões” deles em acima de tudo, contra a “ideologia criminosa”. Resumindo: a verdadeira batalha é simbólica.

Apesar de todos os riscos operacionais, nunca foi tão grande a chance estratégica e tática de vitória. É por isso que fica fácil perceber o desespero da esquerdalha conivente com a bandidagem. Quem faz parceria com criminosos em troca de votos merece assistir à maior derrota nunca antes vista na História desse País...

Por isso, a sinistra tenta usar seus fantoches no aparelho repressivo estatal para tachar os militares de “ditadores”, manobrando para o inaceitável e imperdoável golpe de “revisão” da Lei de Anistia. Se os 11 ministros do STF forem coniventes com isto, ficarão do lado do Crime, e não a favor do cidadão honesto e da maioria da sociedade.

O momento é de otimismo. Ainda parece precipitado comemorar: “Bandidos, Nunca mais”. No entanto, a guerra à bandidagem será profissional, inclusive com o emprego do legítimo e originário poder de polícia dos militares – a força constituinte de qualquer Nação, sob regime democrático ou sob regime autoritário/totalitário.

Que vençam as Forças Armadas! A vitória será de cada cidadão brasileiro que não tolera mais ser escravizado pelos “patrões” do Crime Institucionalizado que é operado de fora para dentro do Brasil, para manter a Nação subdesenvolvida. A temperatura vai subir ainda mais na saída do inferno. A Verdade nos libertará...

Brasil que eu quero...



Será que a Rede Globo, nem que fosse em seus criativos programas humorísticos, o "Tá no Ar", teria coragem de veicular o irônico vídeo da “Maria”?  










Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

22 de dezembro de 2018
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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