"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 9 de setembro de 2017

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

PGR DENUNCIA CÚPULA DO PMDB PELO CRIME DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
RENAN, SARNEY, LOBÃO, JUCÁ, JADER E RAUPP E MACHADO SÃO ACUSADOS
ALÉM DO EX-PRESIDENTE, RENAN E JUCÁ TAMBÉM SÃO ALVOS DA DENÚNCIA


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta sexta (8), ao Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia contra políticos do PMDB do Senado. Os denunciados são os senadores Edison Lobão, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp e os ex-senadores José Sarney e Sérgio Machado.

Parlamentares são acusados do crime de organização criminosa, cuja pena pode variar de 3 a 8 anos de prisão, além de multa. A PGR afirma a existência de indícios que comprovam controle do grupo sobre a Diretoria Internacional da Petrobras, a intensão era angariar propinas de fornecedores da estatal.

O relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin, deverá notificar os acusados a apresentarem defesa. Após apresentação o caso seguirá para análise da Segunda Turma do STF, onde será decidido se eles viram ou não réus pelo crime.

Os citados

O advogado do senador Valdir Raupp, Daniel Gerber, afirma que "esta denúncia deveria ter aguardado a transição junto ao MP. Nada explica que somente seja oferecida ao apagar das luzes de um mandato que pressionou exageradamente por delações, e que hoje esteja sob suspeita por tal motivo. De qualquer forma, o senador já obteve o não indiciamento em dois inquéritos cujos delatores não provaram nada do alegado, e acredita ser esse o destino do presente caso".

A defesa do ex-senador Ségio Machado reitera que "ele continua colaborando com a Justiça. Sua colaboração trouxe provas materiais sobre crimes envolvendo políticos e fornecedores da Transpetro, que vêm sendo confirmados por outras colaborações, e já resultou na instauração de diversos procedimentos perante o Supremo Tribunal Federal, além de inquéritos policiais na Subseção Judiciária de Curitiba".


09 de agosto de 2017
diário do poder

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