O presidente Michel Temer teria recebido R$ 13,5 milhões em propina, segundo trechos da delação do doleiro Lúcio Funaro obtidos pela revista “Veja”. De acordo com a publicação, Funaro afirma em seu acordo de colaboração premiada nunca ter conversado sobre dinheiro diretamente com Temer, porém, disse que era informado pelo deputado cassado Eduardo Cunha sobre as divisões.
Ainda segundo a revista, Funaro afirmou em sua delação que Temer “sempre soube” de todos os esquemas tocados por Cunha. “Temer participava do esquema de arrecadações de valores ilícitos dentro do PMDB”, diz a reportagem.
VÁRIAS ORIGENS – Entre as propinas destinadas a Temer, Funaro cita, segundo “Veja”, repasses de R$ 1,5 milhão do grupo Bertin, R$ 7 milhões da JBS e outros R$ 5 milhões de Henrique Constantino, do Grupo Constantino, com parte do dinheiro usado na campanha do então deputado Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo, em 2012.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta terça-feira a delação de Funaro, apontado como operador de políticos do PMDB em esquemas de corrupção. A expectativa é que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, use as informações fornecidas por Funaro na segunda denúncia que pretende fazer contra o presidente Temer.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com a homologação, o procurador-geral Rodrigo Janot já pode utilizar a delação de Funaro para robustecer a segunda denúncia criminal contra Temer, a flecha de prata a ser disparada nos próximos dias, porque Janot está “dormindo na pontaria” , como se dizia antigamente.(C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com a homologação, o procurador-geral Rodrigo Janot já pode utilizar a delação de Funaro para robustecer a segunda denúncia criminal contra Temer, a flecha de prata a ser disparada nos próximos dias, porque Janot está “dormindo na pontaria” , como se dizia antigamente.(C.N.)
09 de setembro de 2017
Deu em O Globo
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