"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

JOESLEY DIZ QUE NÃO GRAVOU O MINISTRO GILMAR MENDES. MAS QUEM ACREDITA?

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Conversa com Joesley foi institucional, disse Mendes
O empresário Joesley Batista, da J&F, diz que não gravou o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nem qualquer outro magistrado de tribunais superiores do país. Antes de ser preso, ele deixava sempre no ar a possibilidade de ter feito a gravação. Há alguns dias, foi questionado diretamente por advogados que o representam, de forma incisiva, sobre a existência de fitas de conversas com Mendes ou outros ministros.
Uma resposta positiva poderia até inviabilizar que eles continuassem na defesa do empresário. E Joesley acabou negando pela primeira vez que tenha feito qualquer registro.
Transferido de Brasília para São Paulo, Joesley está com o irmão, Wesley Batista, na carceragem da Polícia Federal. A proximidade acalmou o empresário.
LAVA JATO – Um grupo de estudantes e pesquisadores de Direito da University of British Columbia, do Canadá, começou uma campanha para que a Operação Lava Jato seja derrotada na disputa pelo prêmio Allard. Ligado à instituição, ele dá US$ 100 mil para os que demonstram “excepcional coragem e liderança no combate à corrupção”.
Em cartas à direção do prêmio, o grupo afirma que a Lava Jato não tem liderança, já que parte da população, em especial da comunidade jurídica do Brasil, não concorda com seus procedimentos. Apontam ainda fatos questionados pelo Supremo Tribunal Federal que seriam violações ao devido processo legal, critério usado pela premiação para agraciar os vencedores.
O procurador Deltan Dallagnol deve comparecer à cerimônia, no dia 28, em Vancouver. A Lava Jato disputa com Khadija Ismayilova, jornalista do Azerbaijão, e Azza Soliman, advogada de direitos humanos do Egito.

21 de setembro de 2017
Mônica Bergamo
Folha

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