"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

ASCENSÃO E QUEDA DE UM FARSANTE

SÉRGIO CABRAL CONDENADO A MAIS 45 ANOS DE PRISÃO E ADRIANA ANCELMO PEGA 18 ANOS

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Adriana Ancelmo só comprava diamantes amarelos
A Justiça Federal no Rio condenou nesta quarta-feira, dia 20, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) a 45 anos e 2 meses de prisão na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato. Cabral já está preso desde novembro de 2016. Ele tem uma primeira condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro – 14 anos e 2 meses de reclusão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A nova condenação de Sérgio Cabral foi aplicada pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio. Sua mulher, Adriana Ancelmo, foi condenada a 18 anos e três meses de prisão nesse processo.
E as acusações contra o ex-governador se avolumam. A diretora comercial da H Stern, Maria Luiza Trotta, da HStern, disse durante audiência na Justiça Federal que a ex-primeira dama Adriana Ancelmo não tinha interesse por joias comuns.
DIAMANTES AMARELOS – Nos tempos áureos, antes de ser presa por suspeita de integrar organização criminosa supostamente chefiada pelo marido, o ex-governador Sérgio Cabral, a advogada teria se cansado de diamantes brancos e se interessado apenas pelos amarelos.
Foi o que revelou Maria Luiza Trotta, que atua como colaboradora na denúncia de lavagem de dinheiro que envolve a joalheria e o casal Adriana Ancelmo e Sergio Cabral. A executiva prestou depoimento nesta terça-feira (19) na 7ª Vara Criminal Federal, no Rio.
“Ela reclamou da qualidade das nossas joias, pois havia ganhado uma joia melhor que veio do exterior e avaliou ser muito melhor que a nossa. Foi assim que sugeri uma visita em nosso laboratório, em 2012”, disse Trotta.
Foi durante um encontro na casa de Adriana Ancelmo e depois de visita ao laboratório da joalheria que, segundo a colaboradora, Adriana mostrou as joias de diamantes “convencionais” e manifestou interesse de adquirir apenas diamantes amarelos.
EM DINHEIRO VIVO – “Ela me levou num quarto e me mostrou vários brincos de diamante branco, mas que agora só queria amarelo. Foi então que providenciamos um par de brincos de R$ 1,8 milhão que ela comprou. Ela deu um par de brincos antigo dela na troca e a diferença de R$ 600 mil foi paga em três parcelas, que Carlos Miranda pagou em dinheiro na loja”, acrescentou.
A delatora contou ainda que o casal pedia discrição, não queria notas fiscais nem que seus nomes estivessem nos registros nas lojas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Tanto Adriana Ancelmo quanto o marido Sérgio Cabral se tornaram exemplos dos sentimentos da ganância e da soberba. Sua busca de realização pessoal e felicidade era algo totalmente artificial e material. Nunca estavam satisfeitos, queriam sempre mais, mais, mais… Um comportamento deste nível nem Freud explicaria, mesmo ajudado por Lacan, Jung e Pinel. O juiz Bretas errou ao mandar Adriana Ancelmo para prisão domiciliar, porque ela nunca foi uma mãe dedicada. Pelo contrário, quem cuidava dos filhos dela era a governanta Sônia Ferreira Baptista, que ganhava R$ 20 mil mensais, para comandar os 15 empregados domésticos do casal. E ainda havia outra governanta, Gilda Vieira, que recentemente foi flagrada vendendo jóias de Adriana Ancelmo.  (C.N.)


21 de setembro de 2017
Patricia Teixeira
G1 Rio

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