"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

COMANDANTE MOSTRA QUE O EXÉRCITO APOIA AS DECLARAÇÕES DO GENERAL MOURÃO

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Villas Bôas afastou a possibilidade de punir o general
Em entrevista ao apresentador Pedro Bial, na TV Globo, o comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, desfez as informações de que haverá punição ao general Antonio Hamilton Martins Mourão, secretário de economia e finanças da corporação, pelas declarações em que sugere a possibilidade de intervenção militar para enfrentar a corrupção e colocar o país em ordem.
“Esta questão está resolvida internamente. Punição não vai haver. A maneira como Mourão se expressou deu margem a interpretações amplas, mas ele inicia a fala dizendo que segue as diretrizes do comandante. E o comando segue as diretrizes de promover a estabilidade, baseada na legalidade e preservar a legitimidade das instituições”.
Bial perguntou se, com a palestra na Maçonaria, Mourão não teria quebrado a hierarquia militar, Villas Bôas disse que entre as atribuições das Forças Armadas está aplicar a lei e a ordem para defesa da pátria e das instituições, o que só poderá ocorrer por requisição de um dos poderes ou na iminência de um caos. “Quando ele fala de aproximações sucessivas, ele fala também das eleições que se aproximam. É preciso ver o ambiente em que ele estava. Ele não fala pelo Alto Comando”, afirmou Villas Bôas, acrescentando: “Quem fala pelo Alto Comando sou eu”.
O comandante do Exército fez também comparações com a situação de 1964, defendeu a intervenção militar ocorrida naquela época e ressalvou que hoje a situação é muito diferente.
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P.S. –
 Em tradução simultânea, o comandante Villas Bôas mostrou que o Exército concorda plenamente com as colocações do general Mourão, que descumpriu o Regulamento das Forças Armadas, mas não será punido. Muito pelo contrário. (C.N.)


21 de setembro de 2017
Carlos Newton

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