"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

APOIO À INTERVENÇÃO MILITAR JÁ CHEGA A 43% MAS A MAIORIA AINDA NÃO ACEITA

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Charge do Iotti (Zero Hora)
Levantamento inédito da Paraná Pesquisas indica que 43% dos brasileiros é a favor de uma intervenção militar no Brasil. O percentual de entrevistados contrários à medida é de 52,6% entre os homens e de 50,6% entre as mulheres. O levantamento ouviu 2.500 pessoas, entre os dias 25 e 28 de setembro. A maioria dos que defenderam uma ação das Forças Armadas no país é formada por homens (52,6%), com idades entre 35 e 44 anos (45,9%) e com ensino fundamental (44,4%).
A divulgação da pesquisa ocorre dias após o general Antonio Hamilton Mourão defender a intervenção militar para conter a corrupção política no país. Embora tenha desautorizado o oficial, o Alto-Comando do Exército não pretende puni-lo pelas declarações.
BANNER NO CONGRESSO – Na manhã desta quinta-feira (28/9), um banner gigante de agradecimento ao coronel Mourão e em defesa de uma intervenção foi içado por um guindaste em frente ao Congresso Nacional. Estava prevista na pauta do plenário do Senado, nesta quinta, a votação do Projeto de Lei Complementar 44/2016, que transfere à Justiça Militar o julgamento de crimes cometidos por militares em missões de garantia da lei e da ordem, como a que ocorre atualmente no Rio de Janeiro.
Pela manhã, o projeto foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores (CRE), mas não houve acordo para que a proposta passasse pela votação em plenário. Depois de meia hora de discussão sobre o tema e com o quórum reduzido, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), retirou a proposta da ordem do dia. A votação foi remarcada para a próxima terça-feira (3/10). No meio da tarde, o banner gigante já não estava mais em frente ao Congresso Nacional.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Está matéria foi postado com erro pelo site Metrópoles, que inverteu os números do levantamento. Já corrigimos, por sugestão do comentarista Eugênio Rosa, que nos alertou. Outra pesquisa mostrou nesta quinta-feira que a rejeição ao governo Temer aumentou para 77%, com aprovação de apenas 3%. Segundo o CNI/Ibope, cuja pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 cidades, a margem de erro é de 2%. Isso significa que Temer pode estar a um ponto percentual do zero, no nível de aprovação de seu governo. Espera-se que o fracasso não lhe suba à cabeça(C.N.)


29 de setembro de 2017
Ana Helena Paixão
Site Metrópoles

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