"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

PF APONTA QUE GLEISI RECEBIA PROPINAS DA ODEBRECHT SOB O CODINOME "COXA"

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As provas se acumulam contra a dirigente do PT
A Polícia Federal concluiu que a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), cometeu crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral para o Senado em 2014. O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal, em segredo de Justiça.
Em fevereiro 2016, a PF apreendeu documentos na casa de Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht, que atuava no setor de operações estruturadas, conhecido como departamento da propina.
No material havia planilhas indicando dois pagamentos de R$ 500 mil a uma pessoa de codinome “Coxa”, além de um número de celular e um endereço de entrega.
PELO TELEFONE – “A investigação identificou que a linha telefônica pertencia a um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha da senadora Gleisi Hoffmann”, informou a PF por meio de nota.
A PF encontrou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010. Os investigadores identificaram ainda os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores.
O material foi apresentado pela Odebrecht na delação premiada dos executivos e ex-executivos da companhia.
“Há elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, além dos intermediários no recebimento, Bruno Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto”, diz a nota da PF.
MAIS UM CRIME – De acordo com os investigadores, Gleisi, Paulo Bernardo e dois delatores da Odebrecht, Benedicto Júnior e Valter Lana, também cometeram crime de falsidade ideológica eleitoral. O relatório da PF vai ser incorporado aos autos do inquérito. A PGR pode concordar ou não com as conclusões.
Quando a investigação terminar, caberá à Procuradoria oferecer denúncia ou pedir o arquivamento do inquérito. Em setembro de 2016, Gleisi e Paulo Bernardo viraram réus no Supremo, em outra investigação da Lava Jato. Eles foram denunciados em maio por corrupção e lavagem de dinheiro.
A acusação é que a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010, teria recebido R$ 1 milhão do esquema de corrupção da Petrobras. Os repasses, de acordo com a investigação, foram solicitados por Paulo Bernardo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A notícia é muito interessante, porque aponta o codinome “Coxa” para a senadora petista, em meio à boataria de que, na planilha da Odebrecht, ela teria o codinome “Amante”. E a defesa de Gleisi Hoffmann afirma que não há elementos nos autos que autorizem a conclusão alcançada pela Polícia Federal.Vamos aguardar(C.N.)


08 de agosto de 2017
Letícia Casado e Talita Fernandes
Folha

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