Integrantes da cúpula do PT, já temendo uma condenação em segunda instância do ex-presidente Lula, admitiram nesta quinta-feira (13) ao blog que o partido não tem outro candidato para 2018 e que o partido precisa discutir outros quadros para a eleição presidencial do ano que vem. Mas, para evitar dar discurso para a oposição neste momento e desmotivar a base do partido, a ordem dos dirigentes petistas é não falar publicamente em “plano B” para 2018.
Petistas ouvidos pela reportagem afirmam que, além da expectativa em relação à condenação em segunda instância no caso triplex, já aguardam uma condenação contra Lula nas investigações que tangem o caso do sítio em Atibaia.
DIVISÃO ESTRATÉGICA – A campanha presidencial do PT em 2018, nas palavras de um dirigente, será dividida com a defesa de Lula, mesmo se o ex-presidente não for o candidato da legenda, enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Sobre a busca do PT por alternativas para 2018, um aliado de Lula lembra que o partido teve dificuldades em achar um candidato dentro do partido em uma situação bem menos complexa do que uma eleição presidencial: a presidência do PT no mês passado.
Lula era o nome do partido para suceder Rui Falcão no comando do PT. Mas o ex-presidente decidiu não aceitar o posto, e o partido passou meses discutindo uma alternativa entre os principais quadros da legenda. Decidiram, após muita discussão e disputa interna, pela senadora Gleisi Hoffmann (PR).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, confirmou que não há Plano B. Isso é o óbvio, aliás. Depois da prisão de José Dirceu, Lula aproveitou para transformar o PT num partido sem outras lideranças, totalmente subordinado a ele e dependente dele. Quando Mercadante tentou sobressair, Lula logo lhe cortou a corda, ele procurou abrigo junto a Dilma. Não há outro líder no partido, Dilma sempre foi apenas um poste, Fernando Haddad, idem o PT. O PT só existe por causa de Lula. Sem ele, não tem o menor futuro. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, confirmou que não há Plano B. Isso é o óbvio, aliás. Depois da prisão de José Dirceu, Lula aproveitou para transformar o PT num partido sem outras lideranças, totalmente subordinado a ele e dependente dele. Quando Mercadante tentou sobressair, Lula logo lhe cortou a corda, ele procurou abrigo junto a Dilma. Não há outro líder no partido, Dilma sempre foi apenas um poste, Fernando Haddad, idem o PT. O PT só existe por causa de Lula. Sem ele, não tem o menor futuro. (C.N.)
14 de julho de 2017
Andréia Sadi
G1 Brasília
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