A Polícia Federal pediu a ampliação do prazo para concluir a investigação contra o presidente Michel Temer e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O ministro Edson Fachin, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, havia pedido, no dia 30, que a investigação fosse encerrada em um prazo de dez dias, que se esgotou. A quantidade de dias adicionalmente pedidos não foi informada no andamento do processo no STF.
O alargamento do prazo à PF, se atendido por Fachin, não impede o Ministério Público Federal de, nesse período, oferecer denúncia ao STF contra Temer e Loures, ex-assessor especial da Presidência e alvo da Operação Patmos. A formalização da acusação pode ser feita mesmo sem o relatório final da PF, se a Procuradoria estiver convicta de que houve crimes.
DELAÇÃO DA JBS – Temer e seu ex-assessor especial, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, passaram a ser investigados pelo Ministério Público Federal com base nas delações de executivos da empresa JBS, sob a suspeita de prática dos crimes de corrupção passiva, participação em organização criminosa e obstrução à investigação de organização criminosa. Ambos negam qualquer crime.
No meio político, é dado como certo que a Procuradoria-Geral da República irá apresentar denúncia ainda em junho contra o presidente, que já fez contas e estima ter os 172 votos mínimos necessários na Câmara para barrar a acusação, dentre os 513 deputados.
Na sexta-feira (dia 9), o presidente da República se recusou a responder às 82 perguntas enviadas pela Polícia Federal no inquérito da Operação Lava Jato. A defesa pediu também o arquivamento do inquérito. Da mesma forma, Rodrigo Rocha Loures, levado para interrogatório também na sexta-feira, permaneceu calado.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ex-deputado Rocha Loures, cúmplice de Temer, só tem uma possibilidade de escapar da prisão – fazer delação premiada. Entregar a mala de dinheiro equivale a uma confissão de culpa. Não tem Gilmar Mendes que consiga inocentá-lo. Se continuar calado, permanecerá uma longa temporada no Presídio da Papuda, bem distante da mulher e do filho que vai nascer dentro de mais alguns dias. Como diz o velho ditado, “tem bobo para tudo”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ex-deputado Rocha Loures, cúmplice de Temer, só tem uma possibilidade de escapar da prisão – fazer delação premiada. Entregar a mala de dinheiro equivale a uma confissão de culpa. Não tem Gilmar Mendes que consiga inocentá-lo. Se continuar calado, permanecerá uma longa temporada no Presídio da Papuda, bem distante da mulher e do filho que vai nascer dentro de mais alguns dias. Como diz o velho ditado, “tem bobo para tudo”. (C.N.)
11 de junho de 2017
Deu em O Tempo(Agência Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário