A semana que poderia terminar melhor do que começou para o presidente Michel Temer não terá um desfecho tranquilo. O Planalto acredita que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, deve atender ao novo pedido de prisão do ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, flagrado com uma mala de dinheiro da JBS. A avaliação é feita com evidente irritação. O governo diz que Fachin tem sido “agressivo” e o acusa de “jogo casado” com a Procuradoria-Geral da República, que insiste na prisão de Loures, ex-assessor de Temer.
Auxiliares do presidente tentam minimizar o potencial de estrago que uma possível decretação de prisão de Rocha Loures pode ter sobre a já conflagrada base aliada no Congresso. Dizem que Janot e Fachin estão seguindo roteiro “já previsto”.
NA PONTA DA LÍNGUA – Por isso, Michel Temer passou os últimos dias afirmando a aliados que não tinha nenhum receio sobre uma possível delação de Rocha Loures. Disse que o ex-assessor, chamado por ele mesmo de homem de sua “estrita confiança”, não tem nada que possa comprometê-lo.
E os russos? O Planalto sabe, porém, que uma eventual prisão de Rocha Loures poderá detonar debandada de parte da base aliada que vinha torcendo por um “fato novo” que justificasse o desembarque do governo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A informação da coluna Painel, de Daniela Lima, é muito importante, mas merece um acréscimo. Dizer que Temer não será atingido por uma possível delação de Loures, ex-assessor presidencial e carregador de mala de dinheiro, com toda certeza é candidatura à Piada do Ano. Ao entregar a mala à Polícia Federal, Loures confessou o crime e agora sua única defesa é a delação. É só uma questão de tempo. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A informação da coluna Painel, de Daniela Lima, é muito importante, mas merece um acréscimo. Dizer que Temer não será atingido por uma possível delação de Loures, ex-assessor presidencial e carregador de mala de dinheiro, com toda certeza é candidatura à Piada do Ano. Ao entregar a mala à Polícia Federal, Loures confessou o crime e agora sua única defesa é a delação. É só uma questão de tempo. (C.N.)
02 de junho de 2017
Deu na Folha
(Coluna Painel)
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