"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

CONDENADO NO STF, IVO CASSOL INTEGRA CONSELHO DE ÉTICA

OUTROS INTEGRANTES TAMBÉM TÊM PENDÊNCIAS JUDICIAIS, COMO ROMERO JUCÁ
NESTA SEMANA, TAMBÉM FORAM INDICADOS O LÍDER DO GOVERNO NA CASA, ROMERO JUCÁ (PMDB-RR), EDUARDO BRAGA (PMDB-AM), JADER BARBALHO (PMDB-PA) E EDUARDO AMORIM (PSDB-SE) - TODOS INVESTIGADOS NO STF (ESTADÃO CONTEÚDO)

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal em 2013 por fraude em licitações, o senador Ivo Cassol (PP-RO) foi indicado nesta quinta-feira, 2, como integrante titular do Conselho de Ética do Senado.


Além de Cassol, o Bloco Parlamentar Democracia Progressista, formado por PP e PSD, escolheu para integrar o colegiado o senador Lasier Martins (PSD-RS), que é alvo de inquérito no STF por agressão à mulher.

No total, o conselho será composto por pelo menos seis parlamentares com pendências judiciais. 
Nesta semana, também foram indicados o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Eduardo Amorim (PSDB-SE) – todos são alvo de investigação no STF. Falta indicar seis dos 30 integrantes que compõem o colegiado.

Responsável por analisar processos por quebra de decoro parlamentar no Senado que podem levar à cassação do mandato, o conselho não se reúne desde maio de 2016. 
A primeira reunião deste ano ocorrerá na próxima terça-feira para a instalação do colegiado. Na ocasião, o presidente do conselho a ser eleito deve receber uma representação contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), apresentada pela Rede e PSOL.

Autor da representação, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) avaliou que não haverá maioria para cassar o mandato do tucano, que, segundo ele, teria influenciado parlamentares. Como mostrou a Coluna do Estadão, Aécio atuou, nos bastidores, para a montagem da comissão.

Cotado para comandar o conselho, o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) disse que somente “provas concretas” podem resultar na cassação do mandato. “O conselho não aceita recortes de jornais ou uma condenação sem provas.”

Réus. 

Embora uma ala da Casa defenda a investigação de parlamentares réus pelo conselho, dois senadores tiveram denúncias aceitas pelo Supremo no ano passado – Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) –, mas nenhum processo foi aberto. (AE)


02 de junho de 2017
diário do poder

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