O presidente Michel Temer cancelou o jantar que daria para líderes de partidos da base aliada, neste domingo (21), no Palácio da Alvorada, em uma tentativa de demonstrar que mantém apoio no Congresso Nacional. O motivo, segundo o jornal Folha de S.Paulo, foi a falta de confirmação de presença da maior parte dos convidados. Ainda segundo o jornal, Temer decidiu transformar o jantar em um encontro informal, com um grupo mais reduzido, que já estava em Brasília, já que boa parte alegou que não conseguiria chegar em tempo. As conversas devem começar por volta de 19h.
Neste sábado (20), Temer entrou com um pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito baseado nas delações do dono da empresa JBS, Joesley Batista, que gravou o presidente dando aval para que o empresário mantivesse uma mesada para manter o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) calado.
Na próxima quarta-feira (24), o Plenário do Supremo vai julgar se arquiva ou se mantém a investigação contra Temer por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa.
Neste sábado (20), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a continuidade da investigação. A manifestação foi enviada após a chegada do recurso no qual o presidente pediu a suspensão do processo para que uma perícia seja feita no áudio da conversa gravada entre ele e o dono da JBS, Joesley Batista.
Na madrugada deste domingo (21), o conselho pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou, por 25 votos a 1, entrar na Câmara dos Deputados com pedido de impeachment de Temer. A comissão especial da entidade disse que ele deve ser afastado por ter cometido crime de responsabilidade.
22 de maio de 2017
Deu no Jornal do Brasil
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