Entre todos os crimes cometidos pelo presidente Michel Temer no encontro com o empresário Joesley Batista no Palácio Jaburu, sem registro na agenda oficial, ele cometeu falta de decoro e feriu um decreto de 2002, assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que regulamenta as audiências do servidor público com agentes privados. O decreto diz que qualquer encontro tem que ter registro, nome das pessoas, assunto, etc., mesmo quando é fora do ambiente de trabalho.
Além de tudo, o áudio não é a única peça do processo. A deleção premiada tem declarações que descrevem momentos antes e depois da gravação, detalhamento do encontro, das conversas, como a afirmação de que o presidente da República pede dinheiro a ele há muitos anos. O áudio é um detalhe a mais, não é a única parte.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Muito importante esta nota de Merval Pereira, retirada de um comentário dele na GoboNews. Ou seja, o encontro foi feito na calada da noite e de forma clandestina. O áudio da conversa mostra que os dois falaram sobre a ausência de registro da visita de Batista ao Palácio do Jaburu. Batista explica ao presidente que passou a placa do carro, foi chegando no Palácio Jabutu e nem teve que se identificar. “Funcionou superbem”, comenta Batista…(C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Muito importante esta nota de Merval Pereira, retirada de um comentário dele na GoboNews. Ou seja, o encontro foi feito na calada da noite e de forma clandestina. O áudio da conversa mostra que os dois falaram sobre a ausência de registro da visita de Batista ao Palácio do Jaburu. Batista explica ao presidente que passou a placa do carro, foi chegando no Palácio Jabutu e nem teve que se identificar. “Funcionou superbem”, comenta Batista…(C.N.)
22 de maio de 2017
Merval Pereira
O Globo
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