"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 23 de maio de 2017

QUEM VAI PAGAR POR UM PREJUIZO DE QUASE R$ 300 BILHÕES AO BRASIL POR CAUSA DE UMA FAKE NEWS DA GLOBO?



Para início de conversa, qualquer denúncia sobre Michel Temer deve ser investigada, assim como ocorreria com qualquer político. Porém, todo aquele furdunço da Rede Globo dizendo que “em áudio, Temer combinava obstrução de justiça” não se aplicava. Foi o típico caso de “much ado for nothing”, como diria Shakespeare.

Rolou até uma piada no WhatsApp:

18 Mai 2017
– Áudio mostra Temer comprando silêncio de Cunha;
– Temer VAI renunciar;
– Temer não renunciou;
19 Mai 2017
– Editorial duríssimo cobrando a renúncia;
– O áudio é inconclusivo, mas prova que Temer prevaricou;
– Perícia mostra que o áudio foi editado mais de 50 vezes;
20 Mai 2017
– Temer é feio e bobo

O problema é que isso é muito sério. Uma “fake news” causou um prejuízo de quase 300 bilhões ao Brasil (em perdas na bolsa, com a fuga de investimentos).

Detalhe: nem um traço desta constatação tem a ver com buscar inocentar Temer ou qualquer político. Diante das provas que surgirem, é preciso avançar nas investigações, mas sem inventar provas que não existem. Ficar brincando com criação de desestabilizações econômicas é algo muito sério.

Um vídeo abaixo mostra a gravidade da situação:

A pergunta é: se o áudio foi editado – e se já não provava qualquer crime, agora muito menos -, quem pagará por ter criado uma “fake news” que causou prejuízo de R$ 300 bilhões ao Brasil?


23 de maio de 2017
ceticismo político

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