Se as próximas eleições presidenciais forem realizadas de maneira limpa, sem as fraudes das urnas eletrônicas, o seu ganhador possivelmente não será aquele com o melhor marketing ou a melhor retórica. Mas aquele que conseguir convencer a maioria dos brasileiros de sua retidão moral e da sua sinceridade na defesa de valores e princípios que foram esgarçados e solapados por mais de duas décadas de políticas públicas esquerdistas no país.
Diferentemente do que afirmou hoje de maneira inacreditável o professor Marco Antonio Villa em debate com o deputado Jair Bolsonaro, ao dizer que honestidade não é o mais importante, a honestidade, no sentido do trato com recursos públicos e a sinceridade na defesa de princípios nos quais acredita, é um valor ainda apreciado pela maioria dos brasileiros.
A maioria dos brasileiros, as pessoas comuns que não conhecem teorias políticas ou construtos ideológicos, têm uma percepção clara de que a origem das mazelas do país reside na desonestidade da quase totalidade dos integrantes da classe política. Essa é a percepção que conta e que vale no momento de uma eleição: a percepção real da origem e da causa dos problemas por parte do eleitor comum, que não é necessariamente um ativista ou conhecedor de teorias políticas.
Do ponto de vista desse eleitor comum, que se constitui na maioria esmagadora do eleitorado, a percepção da honestidade ou não de um candidato não se dá pelo filtro da maquiagem do marketing político ou do uso bem treinado de uma retórica pasteurizada comum a todos os políticos. Essa percepção se dá pela sinceridade com que o candidato se apresenta ao eleitorado e diz o que pensa e o que acredita.
Portanto, fica aqui mais uma vez o recado e o desafio ao professor Marco Antônio Villa: ele precisa aprender inicialmente que honestidade é sempre o mais importante sim! Se para o professor de história esse valor é relativo, essa não é a percepção da maioria esmagadora dos brasileiros, que sabem qual a origem dos problemas do país e por isso querem na chefia da nação um homem que seja em primeiro lugar honesto e sincero.
E se o professorzinho histérico e histriônico não consegue entender isso, ele deveria tentar aprender um pouco do que é a política conforme percebida pelo mundo real das pessoas honestas e sinceras, e não do ponto de vista de pessoas como ele, que relativiza valores morais em nome dos interesses político-partidários e preferências ideológicas.
23 de maio de 2017
critica nacional
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