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Antes que alguém diga algo como “Minha nossa! Nada a ver comparar estupro com doutrinação”, é necessário entender que isso não é uma comparação em termos de crime, mas em termos simbólicos.
Um estupro é uma relação sexual não consentida, se formos resumir de forma bem simples. A pessoa estuprada é aquela que deixou claro não querer realizar o ato sexual, mas que assim mesmo foi forçada, sob violência, ameaça ou coerção, a cumprir o ato. Onde é que isso se relaciona, simbolicamente, ao caso da doutrinação escolar?
O professor que tem como prioridade atender aos interesses partidários é alguém que ignora as prerrogativas básicas do ensino escolar, ele tem como meta criar um militante político e não um aluno com formação técnica. A maioria dos pais não concorda com isso, e é por isso que a maior parte dos pais apoia o projeto Escola Sem Partido. No entanto, estes professores não se importam com isso. A partir do momento em que a população rejeita a prática da doutrinação, e principalmente quando isso é feito de forma local e individualizada, ficando claro que os pais dos alunos não querem isso para seus filhos, o correto seria no mínimo que ele parasse e atendesse ao desejo das pessoas que pagam seu salário.
Porém, não é o que acontece. Estes profissionais, que já são anti-éticos a partir do instante em que optam por doutrinar os alunos, simplesmente ignoram o desejo das famílias e por vezes dos próprios estudantes, para então fazerem aquilo que é do interesse somente deles. É uma atitude que tem o agente e tem uma vítima, porque se a relação doutrinador e doutrinado não é consentida já existe aí uma violação básica de direito.
Simbolicamente, a doutrinação escolar se equipara ao ato do estupro, porque é uma ação que ignora o consentimento da outra parte. O professor faz porque quer que seja feito, sem se importar se o aluno ou sua família querem o mesmo.
26 de fevereiro de 2017
ceticismo político
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