"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

DOUTRINAÇÃO ESCOLAQR É SIMBOLICAMENTE SIMILAR AO ESTUPRO

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Antes que alguém diga algo como “Minha nossa! Nada a ver comparar estupro com doutrinação”, é necessário entender que isso não é uma comparação em termos de crime, mas em termos simbólicos.

Um estupro é uma relação sexual não consentida, se formos resumir de forma bem simples. A pessoa estuprada é aquela que deixou claro não querer realizar o ato sexual, mas que assim mesmo foi forçada, sob violência, ameaça ou coerção, a cumprir o ato. Onde é que isso se relaciona, simbolicamente, ao caso da doutrinação escolar?

O professor que tem como prioridade atender aos interesses partidários é alguém que ignora as prerrogativas básicas do ensino escolar, ele tem como meta criar um militante político e não um aluno com formação técnica. A maioria dos pais não concorda com isso, e é por isso que a maior parte dos pais apoia o projeto Escola Sem Partido. No entanto, estes professores não se importam com isso. A partir do momento em que a população rejeita a prática da doutrinação, e principalmente quando isso é feito de forma local e individualizada, ficando claro que os pais dos alunos não querem isso para seus filhos, o correto seria no mínimo que ele parasse e atendesse ao desejo das pessoas que pagam seu salário.

Porém, não é o que acontece. Estes profissionais, que já são anti-éticos a partir do instante em que optam por doutrinar os alunos, simplesmente ignoram o desejo das famílias e por vezes dos próprios estudantes, para então fazerem aquilo que é do interesse somente deles. É uma atitude que tem o agente e tem uma vítima, porque se a relação doutrinador e doutrinado não é consentida já existe aí uma violação básica de direito.

Simbolicamente, a doutrinação escolar se equipara ao ato do estupro, porque é uma ação que ignora o consentimento da outra parte. O professor faz porque quer que seja feito, sem se importar se o aluno ou sua família querem o mesmo.


26 de fevereiro de 2017
ceticismo político

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