Charge do Nani, reprodução da Charge Online
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota em que nega ter tratado sobre a comissão de salários extrateto durante almoço na residência oficial com a presença do presidente Michel Temer, no sábado passado. “O tema dos salários acima do teto constitucional não foi tratado na reunião na Residência Oficial do Senado Federal, até porque o assunto está no âmbito da comissão constituída na última semana”, escreveu a assessoria do peemedebista.
Na nota, Renan fez referência às postagens da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), relatora da comissão, que escreveu em sua conta no Twitter que não fará “busca às bruxas”. Renan afirma que o assunto será tratado com seriedade.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo na edição de segunda-feira, Renan buscou respaldo político junto à Câmara dos Deputados e o governo durante o almoço realizado sábado para tocar suas ações contra o Judiciário e o Ministério Público. Além de Temer, também participaram do encontro o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, O presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz e outros dois ministros do TCU, Bruno Dantas e Vital do Rêgo, além do ex-presidente José Sarney.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A declaração oficial de Renan Calheiros concorre ao Troféu Piada do Ano. Bem, se o ilustre presidente do Senado quer nos convencer de que esses personagens não conversaram sobre os supersalários, certamente sugere que também não se tratou de nenhum outro tema político, como as demais ações da Operação Abafa, destinada a demolir a Lava Jato, conforme o Estadão publicou com grande destaque. A acreditar nas palavras de Renan, nessa feijoada oferecida a Temer só se discutiu a fase final do campeonato brasileiro, a vitória da seleção contra a Argentina e o próximo enredo da escola de samba São Clemente, que vai contar os dias de luxo que antecederam a Revolução Francesa, quando não havia mais pão nem brioche, igualzinho ao que está acontecendo no Brasil. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A declaração oficial de Renan Calheiros concorre ao Troféu Piada do Ano. Bem, se o ilustre presidente do Senado quer nos convencer de que esses personagens não conversaram sobre os supersalários, certamente sugere que também não se tratou de nenhum outro tema político, como as demais ações da Operação Abafa, destinada a demolir a Lava Jato, conforme o Estadão publicou com grande destaque. A acreditar nas palavras de Renan, nessa feijoada oferecida a Temer só se discutiu a fase final do campeonato brasileiro, a vitória da seleção contra a Argentina e o próximo enredo da escola de samba São Clemente, que vai contar os dias de luxo que antecederam a Revolução Francesa, quando não havia mais pão nem brioche, igualzinho ao que está acontecendo no Brasil. (C.N.)
17 de novembro de 2016
Deu em O Tempo
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