ACUSAÇÃO É DE QUE POLICIAL BATIA PONTO E IA EMBORA DAR AULA
O policial legislativo Paulo Igor da Silva, que delatou os colegas do Senado, dando início à Operacão Métis, também é alvo de investigação em pelo menos três órgãos. A acusação que recai sobre ele é de que o servidor batia ponto na Casa e ia para um cursinho preparatório para concursos dar aula, onde também trabalha como professor. O Diário do Poder teve acesso com exclusividade à investigação.
A Coordenação de Polícia de Investigação do Senado enviou um parecer à Procuradoria da República do Distrito Federal em 25 de abril deste ano informando sobre ocorrência policial contra o servidor. Segundo consta, Paulo Igor registrou presença pela biometria em 28 e 30 de dezembro de 2015 e 5 e 7 de janeiro de 2016, mas, de acordo com Coordenação de Proteção de Dignatários, o policial não cumpriu sua jornada de trabalho, como deveria.
Após início da investigação da Procuradoria da República do DF, do Ministério Público Federal, o policial foi afastado do cargo no Senado, situação que permanece. A Polícia Federal também investiga Paulo Igor por possível peculato, que é um dos tipos penais próprios de funcionários públicos contra a administração em geral, via de regra, só pode ser praticado por servidor público.
Imagens de câmeras de segurança do Senado reforçam a tese da Coordenação de Polícia de Investigação. No vídeo, seria possível ver Paulo Igor batendo o ponto e indo embora. Outra acusação é de que o professor de cursinho já teria levado alunos para assistirem aula no próprio Senado, segundo a investigação.
A defesa de um dos policiais preso na sexta-feira (21) acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato acredita que a delação de Paulo Igor é uma retaliação ou vingança por seu comportamento no Senado ter sido repreendido.
Relembre o caso
Na sexta-feira (21), a Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos do Senado suspeitos de atrapalharem as investigações da Lava Jato a mando de senadores alvos. O chefe da Polícia, Pedro Ricardo Araújo, é o único que continua preso na Superintendência Regional. Os outros três foram soltos no mesmo dia após colaborarem com a PF nos depoimentos.
O policial legislativo Paulo Igor não foi localizado pela reportagem para comentar a investigação que responde.
24 de outubro de 2016
diário do poder
O POLICIAL É INVESTIGADO NO SENADO, NO MPF E NA PF. (FOTO: FACEBOOK) |
O policial legislativo Paulo Igor da Silva, que delatou os colegas do Senado, dando início à Operacão Métis, também é alvo de investigação em pelo menos três órgãos. A acusação que recai sobre ele é de que o servidor batia ponto na Casa e ia para um cursinho preparatório para concursos dar aula, onde também trabalha como professor. O Diário do Poder teve acesso com exclusividade à investigação.
A Coordenação de Polícia de Investigação do Senado enviou um parecer à Procuradoria da República do Distrito Federal em 25 de abril deste ano informando sobre ocorrência policial contra o servidor. Segundo consta, Paulo Igor registrou presença pela biometria em 28 e 30 de dezembro de 2015 e 5 e 7 de janeiro de 2016, mas, de acordo com Coordenação de Proteção de Dignatários, o policial não cumpriu sua jornada de trabalho, como deveria.
Após início da investigação da Procuradoria da República do DF, do Ministério Público Federal, o policial foi afastado do cargo no Senado, situação que permanece. A Polícia Federal também investiga Paulo Igor por possível peculato, que é um dos tipos penais próprios de funcionários públicos contra a administração em geral, via de regra, só pode ser praticado por servidor público.
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Imagens de câmeras de segurança do Senado reforçam a tese da Coordenação de Polícia de Investigação. No vídeo, seria possível ver Paulo Igor batendo o ponto e indo embora. Outra acusação é de que o professor de cursinho já teria levado alunos para assistirem aula no próprio Senado, segundo a investigação.
A defesa de um dos policiais preso na sexta-feira (21) acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato acredita que a delação de Paulo Igor é uma retaliação ou vingança por seu comportamento no Senado ter sido repreendido.
Relembre o caso
Na sexta-feira (21), a Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos do Senado suspeitos de atrapalharem as investigações da Lava Jato a mando de senadores alvos. O chefe da Polícia, Pedro Ricardo Araújo, é o único que continua preso na Superintendência Regional. Os outros três foram soltos no mesmo dia após colaborarem com a PF nos depoimentos.
O policial legislativo Paulo Igor não foi localizado pela reportagem para comentar a investigação que responde.
24 de outubro de 2016
diário do poder
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