"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

AINDA SOFRENDO O EFEITO DILMA, ECONOMIA ENCOLHEU 0,51 % EM, MAIO. RESULTADO DECEPCIONOU.



Nesta quinta-feira (14), a Banco Central informou que, em maio, a economia brasileira voltou ao vermelho, com queda de 0,51%, na comparação com abril. O resultado é muito pior que o esperado, apontando que o cenário de recessão ainda não havia dado sinais consistentes de recuperação.

Na verdade, os esparsos suspiros de uma economia em crise refletiram o otimismo da sociedade diante da possibilidade de se livrar do governo bandoleiro e incompetente de Dilma Vana Rousseff, que continua insistindo na tese de que é vítima de um golpe.

De acordo com dados dessazonalizados, na comparação com um ano antes, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou queda de 5,32%.

Em abril, o IBC-Br mostrou tímido avanço de 0,07 % na comparação com o mês anterior, número revisado pelo Banco Central, que antes mostrou leve crescimento de 0,03% e interrompeu quinze meses consecutivos na seara negativa.

No acumulado em 12 meses, a retração do IBC-Br ficou, em maio, 5,51%, sempre em números dessazonalizados. No quinto mês do ano, os principais setores da atividade econômica do País ainda davam sinais de fraqueza. A produção industrial ficou estável ante abril, resultado melhor do que o esperado, mas que interrompeu dois meses seguidos de alta.

Contudo, o varejo obteve seu pior desempenho histórico para maio, com queda de 1% sobre abril, enquanto o setor de serviços ficou praticamente estável no período.

Apesar dos sinais ainda não estarem apontando de maneira consistente para a chegada ao fundo do poço, economistas têm sucessivamente melhorado suas projeções para o tombo da economia em 2016.

Na pesquisa semanal do BC, publicada na mais recente edição do Boletim Focus, a perspectiva de queda do PIB neste ano passou a ser de 3,3%, contra 3,7% no início de junho.

É importante ressaltar que os atuais números da economia ainda refletem a lambança promovida pela presidente afastada na condução da política econômica, sem contar a crise político-institucional que tornou-se mais acirrada na esteira dos escândalos de corrupção.

Qualquer medida adotada pelo governo interino de Michel Temer só surtirá efeito concreto – positivo ou negativo – em prazo mínimo de seis meses, ou seja, a gestão peemedebista precisa torcer para que a partir de outubro a economia comece a dar sinais de possibilidade de recuperação.

Se nada disso acontecer, o governo Temer terá de se mexer para manter a ideia da “ponte para o futuro”. Do contrário, o País terá o que popularmente conhece-se como “mais do mesmo”.

15 de julho de 2016
ucho.info

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