"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 4 de junho de 2016

USO DE BANHEIRO PÚBLICO SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DE GÊNERO PASSA A VALER NOS EUA


Visual Hunt - Medida faz parte de debate por mais direitos a LGBTs

O Estado da Carolina do Norte, conhecido por medidas conservadoras como a proibição do casamento gay há alguns anos, terá uma cidade um pouco mais liberal: uma lei que permite transgêneros usarem banheiros públicos de acordo com a identidade de gênero – e não mais do sexo identificado no nascimento – começa a valer em abril em Charlotte, o maior município do Estado.

A decisão pretende ampliar a proteção de direitos com base na orientação sexual e identidade de gênero, derrubando a fronteira no debate nacional sobre como gays, lésbicas e transgêneros são tratados nas empresas. 
“Estou satisfeita que Charlotte mostrou sinal que trataremos pessoas com dignidade e respeito”, disse a prefeita de Charlotte, Jennifer Roberts.

A questão faz parte do debate nacional contra a discriminação, iniciado no fim do último ano em Houston e advogados da causa LGBT. 
Parte da população, porém, ainda mantém opinião conservadora sobre a decisão e a reunião para votação foi marcada por protestos de moradores carregando cartazes com dizeres como: “sem homens no banheiro feminino” e “proteção às crianças”.

Entre os manifestantes, Chris Williams, pai de três filhos, afirmou ao Washington Post que é contra a determinação. “Não quero que meus filhos se perguntem: ‘o que essa pessoa está fazendo nesse banheiro’. 
As crianças não deveriam ter que enfrentar isso”, protestou.

04 de junho de 2016
Thais Sabino, Virgula

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