"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 4 de junho de 2016

PROPINA MILIONÁRIA

RENAN, JUCÁ E SARNEY DIVIDIRAM R$70 MILHÕES DE DINHEIRO ROUBADO, DIZ DELATOR
É O VALOR DA PROPINA ROUBADA DA TRANSPETRO, AFIRMA DELATOR



Os senadores Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá e o ex-senador José Sarney (AP) receberam um total de ao menos R$ 70 milhões, segundo afirmou o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em depoimento sob delação premiada.

Somente o presidente do Senado, Renan Calheiros, que o indicou ara o cargo e o manteve nessa condição por quase doze anos, embolsou cerca de R$ 30 milhões do dinheiro roubado por Machado da estatal, que é subsidiária da Petrobras.

Machado diz que do total do roubo, coube a Sarney aproximadamente R$ 20 milhões, quantia idêntica àquela que diz ter entregue a Jucá.

Calheiros afirmou que nunca recebeu dinheiro de Machado. "Jamais recebi vantagens de ninguém. Sempre tive com Sérgio Machado uma relação respeitosa e de Estado. Nunca indiquei ninguém para a Petrobras e nem para o setor elétrico", afirmou, negando um protecionismo político que todos conhecem em Brasília.
Jucá também negou haver recebido dinheiro de Machado, assim como Sarney, que chamou o delator de “monstro moral”, por tê-lo gravado inclusive quando o visitou em um hospital de São Paulo. O ex-presidente diz que o delator é uma pessoa “abjeta” e sem credibilidade e diz que vai processá-lo.



04 de junho de 2016
diário do poder

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