"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 4 de junho de 2016

DUPLA REJEIÇÃO? NA VERDADE, A GRANDE MAIORIA NÃO QUER DILMA NEM TEMER


Charge do Iotti, reprodução da Zero Hora






















Caso 28 senadores venham a votar contra o impeachment de Dilma Rousseff, no próprio dia da votação ela subirá outra vez a rampa do Palácio do Planalto. Se forem menos, Michel Temer fica onde está, passando de interino a definitivo no exercício da presidência da República.
Parecia afastada, nesta sexta-feira, a hipótese da eleição imediata de um novo presidente, nem Dilma nem Temer.  Dependeria da aprovação de emenda constitucional, pelos dois terços do Congresso.
Como no início da semana parecia estar crescendo dessa terceira proposta, melhor aguardar. Afinal, pode crescer o número de deputados e senadores infensos a rejeitar tanto uma quanto outro.
Fica difícil especular a respeito de outras reformas nas instituições, ainda que melhor oportunidade não exista para a reforma política.  Primeiro, optar sobre o regime: parlamentarismo, presidencialismo ou um sistema misto, onde o presidente da República não mande mais, porém menos do que o atual? Voto distrital? Limitação do número de partidos? Unicameralismo?  Fim do estado federativo?  Monarquia? Redivisão territorial?

04 de junho de 2016
Carlos Chagas

Nenhum comentário:

Postar um comentário