Caso 28 senadores venham a votar contra o impeachment de Dilma Rousseff, no próprio dia da votação ela subirá outra vez a rampa do Palácio do Planalto. Se forem menos, Michel Temer fica onde está, passando de interino a definitivo no exercício da presidência da República.
Parecia afastada, nesta sexta-feira, a hipótese da eleição imediata de um novo presidente, nem Dilma nem Temer. Dependeria da aprovação de emenda constitucional, pelos dois terços do Congresso.
Como no início da semana parecia estar crescendo dessa terceira proposta, melhor aguardar. Afinal, pode crescer o número de deputados e senadores infensos a rejeitar tanto uma quanto outro.
Fica difícil especular a respeito de outras reformas nas instituições, ainda que melhor oportunidade não exista para a reforma política. Primeiro, optar sobre o regime: parlamentarismo, presidencialismo ou um sistema misto, onde o presidente da República não mande mais, porém menos do que o atual? Voto distrital? Limitação do número de partidos? Unicameralismo? Fim do estado federativo? Monarquia? Redivisão territorial?
04 de junho de 2016
Carlos Chagas
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