ALÉM DO PRESIDENTE DO TCU, POLÍCIA VAI OUVIR SEU FILHO TIAGO
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, a pedido da Polícia Federal, autorizou a Polícia Fedral a interrogar o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, em inquérito que investiga o filho dele, o advogado Tiago Cedraz, o ministro do TCU Raimundo Carreiro e membros do PMDB por corrupção na licitação da Usina de Angra 3.
O ministro estendeu por mais 60 dias o prazo para a continuidade das investigações e autorizou oitivas também com Tiago, Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, e Andre Serwy, apontado como operador do senador Edison Lobão (PMDB-MA) no esquema.
A PF investiga se houve pagamento mensal de R$ 50 mil efetuado a Tiago Cedraz em troca do repasse de informações relativas a procedimentos em trâmite na corte de Contas que envolvessem a UTC Engenharia, o que poderia caracterizar eventual crime de tráfico de influência. Aroldo Cedraz não é investigado no caso.
Tiago Cedraz teria pedido ao dono da UTC Ricardo Pessoa o pagamento de R$ 1 milhão em espécie a fim de ser entregue ao ministro Raimundo Carreiro, relator do processo referente à usina Angra 3, visando evitar embaraços à licitação e à aludida contratação, o que configura, em tese, a prática do crime de corrupção passiva, de tráfico de influência majorado ou violação de sigilo funcional.
04 de junho de 2016
diário do poder
O FILHO DO PRESIDENTE DO TCU, TIAGO CEDRAZ, TERIA PEDIDO AO DONO DA UTC O PAGAMENTO DE R$ 1 MILHÃO PARA LIBERAR LICITAÇÃO (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR) |
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, a pedido da Polícia Federal, autorizou a Polícia Fedral a interrogar o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, em inquérito que investiga o filho dele, o advogado Tiago Cedraz, o ministro do TCU Raimundo Carreiro e membros do PMDB por corrupção na licitação da Usina de Angra 3.
O ministro estendeu por mais 60 dias o prazo para a continuidade das investigações e autorizou oitivas também com Tiago, Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, e Andre Serwy, apontado como operador do senador Edison Lobão (PMDB-MA) no esquema.
A PF investiga se houve pagamento mensal de R$ 50 mil efetuado a Tiago Cedraz em troca do repasse de informações relativas a procedimentos em trâmite na corte de Contas que envolvessem a UTC Engenharia, o que poderia caracterizar eventual crime de tráfico de influência. Aroldo Cedraz não é investigado no caso.
Tiago Cedraz teria pedido ao dono da UTC Ricardo Pessoa o pagamento de R$ 1 milhão em espécie a fim de ser entregue ao ministro Raimundo Carreiro, relator do processo referente à usina Angra 3, visando evitar embaraços à licitação e à aludida contratação, o que configura, em tese, a prática do crime de corrupção passiva, de tráfico de influência majorado ou violação de sigilo funcional.
04 de junho de 2016
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