"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

FERIADÃO REMUNERADO (AS NOSSAS CUSTAS... QUE LEGAL, NÉ?)

CÂMARA SUSPENDE ATIVIDADES, NÃO SUAS DESPESAS
SUSPENSÃO DE SESSÕES NA CÂMARA NÃO CANCELOU GASTOS MILIONÁRIOS

CANCELAMENTO DE SESSÕES NA CÂMARA NÃO SUSPENDEU GASTO MILIONÁRIO

A suspensão das atividades da Câmara, decidida pelo presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA), não foi seguida da suspensão das despesas rotineiras dos parlamentares e seu staff. Ganhando R$ 33,7 mil por mês, mais R$ 92 mil de verba de gabinete e R$ 45,6 mil de “cota para o exercício parlamentar”, cada deputado custa R$ 171,4 mil por mês (R$ 5,7 mil por dia) à Câmara, apareça ou não para trabalhar. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Também não foram suspensos os gastos dos deputados com celulares, passagens aéreas, restaurante, selos, combustíveis, que pagamos.

Maranhão suspendeu as atividades dos deputados, como antecipou esta coluna, para não ter de votar a cassação de Eduardo Cunha.

Miro Teixeira (Rede-RJ) está indignado com a suspensão de atividades à revelia dos deputados, que serão cobrados. “É um deboche”, ataca.

“Ele não tem respeito por ninguém”, diz Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) sobre Maranhão, alguém sem condição de presidir a Câmara.


29 de junho de 2016
diário do poder

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