Rei morto, rei posto. Ao anunciar na tarde desta segunda-feira que estava saindo de licença do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá, investigado pela Operação Lava-Jato, anunciou seu substituto: Dyogo Oliveira, que aliás era secretário executivo do ministro anterior, Nelson Barbosa.
Quando houve a troca – Barbosa foi para a Fazenda – Dyogo foi junto, na mesma função, e voltou à secretaria-executiva com a chegada de Jucá no governo do presidente em exercício Michel Temer.
Só que para fins da Lava-Jato, nada muda: Dyogo também está implicado, e ainda aparece na Operação Zelotes, que investiga a compra e venda de medidas provisórias durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.
O processo corre no Supremo Tribunal Federal sob sigilo. O Ministério Público pediu quebra de sigilo bancário de Dyogo de 2010 a 2015.
O processo corre no Supremo Tribunal Federal sob sigilo. O Ministério Público pediu quebra de sigilo bancário de Dyogo de 2010 a 2015.
Segundo as investigações da Procuradoria Geral da República, o executivo é mencionado em anotações de um lobista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
A matéria é curta e grossa e tem muita importância.
Como dizia o célebre cartunista Robert Ripley: “Acredite, se quiser”. O fato é que o governo Temer continua infestado de petistas em altos cargos da República, que ainda não foram substituídos e estão instruídos para sabotar a nova administração.
Seria melhor extinguir logo essas funções. O governo economizaria e ninguém sentiria falta.
Para o lugar de Dyogo Oliveira, Meirelles vai nomear um economista de sua confiança. (C.N.)
24 de maio de 2016
Deu em O Globo
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