Pior não poderia ficar, a partir de ontem. Claro que amanhã é outro dia, com tudo para aumentar a profundidade do buraco em que mergulhou o governo Temer.
Até chegar ao Congresso acompanhado de Romero Jucá, o novo presidente não conseguiu evitar, nesta segunda-feira.
A hora é de abrir o centro cirúrgico e afiar os bisturis.
Não dava para manter o atual ministro do Planejamento, exposto no rumo da cadafalso. Se não renunciasse, seria renunciado.
A revelação dos diálogos dele com Sérgio Machado, pelas páginas da Folha de S.Paulo, pode não comprometer por inteiro o ministério Temer, mas é quase isso.
Como recuperar a economia, ou melhor, preparar e empreender um plano de estabilização nacional, se o ministro do Planejamento não planeja, mas apenas expõe suas qualidades de bandido?
O atual governo não inspira confiança, mesmo reconhecidos os méritos de Henrique Meirelles, José Serra, Raul Jungmann e mais uns poucos. Aguarda-se um pacote de contenção, mas como anunciá-lo se vier amarrado com o barbante da corrupção?
Ficou óbvia a estratégia que Romero Jucá tramava para neutralizar a Operação Lava Jato e salvar parte da quadrilha com a qual pretendia conduzir o governo Temer.
Quebrou a cara, fazendo aumentar os ímpetos revanchistas do PT e adjacências. Dilma Rousseff, mesmo carta fora do baralho, imagina tirar um proveito impossível dessa nova tertúlia, capaz de conturbar a transição do nada para coisa nenhuma.
Quebrou a cara, fazendo aumentar os ímpetos revanchistas do PT e adjacências. Dilma Rousseff, mesmo carta fora do baralho, imagina tirar um proveito impossível dessa nova tertúlia, capaz de conturbar a transição do nada para coisa nenhuma.
24 de maio de 2016
Carlos Chagas
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