GRAVAÇÕES E FIM DE PROCESSOS SECRETOS NO STF IRRITARAM CONGRESSO
As gravações envolvendo políticos importantes, como o presidente do Senado, e o ato do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, acabando com a “tramitação oculta” de processos, levou setores da magistratura a temer retaliações do Congresso à Justiça, na Lava Jato, como a aprovação de projetos que sinalizam a impunidade, a exemplo da proibição de delação premiada para suspeitos presos.
O temor na Justiça é a repetição do que ocorreu na Itália pós-operação Mãos Limpas: leis limitando investigação contra políticos corruptos.
De acordo com um ministro do STF, há político agora que não esconde a intenção de ir à forra contra as iniciativas do Judiciário.
A frase “ditadura da Justiça no Brasil” não é só de José Sarney. Parece ser um consenso da maioria do Congresso, que teme a Lava Jato.
28 de maio de 2016
diário do poder
GRAVAÇÕES E FIM DE PROCESSOS SECRETOS NO STF IRRITARAM CONGRESSO |
As gravações envolvendo políticos importantes, como o presidente do Senado, e o ato do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, acabando com a “tramitação oculta” de processos, levou setores da magistratura a temer retaliações do Congresso à Justiça, na Lava Jato, como a aprovação de projetos que sinalizam a impunidade, a exemplo da proibição de delação premiada para suspeitos presos.
O temor na Justiça é a repetição do que ocorreu na Itália pós-operação Mãos Limpas: leis limitando investigação contra políticos corruptos.
De acordo com um ministro do STF, há político agora que não esconde a intenção de ir à forra contra as iniciativas do Judiciário.
A frase “ditadura da Justiça no Brasil” não é só de José Sarney. Parece ser um consenso da maioria do Congresso, que teme a Lava Jato.
28 de maio de 2016
diário do poder
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Mal o Brasil decente se esforça para sair da "ditadura da corrupção", e os suspeitos de tramarem contra a decência e a ética afiam as suas garras contra o melhor patrimônio que nasceu no país: a lava jato.
Os interesses ocultos, como verdadeiros vampiros que apenas sugam o país, saem das trevas e acusam a Justiça de ditadura.
Os projetos tramitam para danificar a Lava jato, podando seu principal instrumento: a delação premiada.
Intentam cortar o fio da meada, que pode e tem levado, ao desmonte das organizações criminosas, que institucionalizaram a política do crime, como um sistema de governo.
A Lava Jato é um patrimôinio nacional. Ela deve ser intocável, para cumprir o seu papel saneador. A sociedade não pode permitir que articulações subterrâneas promovidas por políticos interessados em calá-la, alcancem seus sibilinos objetivos. A máfia sabe se organizar para alcançar os seus fins e todo cuidado é pouco.
O atento juiz Sérgio Moro, já percebeu os movimentos subalternos que visam amputar a Lava Jato de seu melhor instrumento, a delação premiada, reconhecida universalmente como um instrumento legal.
Deve-se a ela, as recentes condenações de figuraços da política e do mundo empresarial, e tal condenações são o melhor exemplo da importância e da eficácia de tal instrumento jurídico.
Um grande passo já está dado: o fim da excrescência denominada "foro privilegiado". Podemo indicar também a transparência dos processos no STF, que deixará à mostra os crimes praticados e os culpados. Outros mais ainda são necessários para que a impunidade seja excluída da vida política brasileira.
Enquanto isso, a cachorrada ladra, mordendo as canelas da justiça...
Enquanto isso, a cachorrada ladra, mordendo as canelas da justiça...
Estejamos vigilantes e denunciemos a traição dos que desejam a manutenção da esbórnia, do roubo, da corrupção.
m.americo
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