OAS E UTC PAGARAM MAIS DE R$ 508 MIL AO EX-SECRETÁRIO-GERAL DO PT
O ex-secretário geral do PT Sílvio Pereira recebeu mais de R$ 508 mil entre 2009 e 2012 das mãos de enrolados na Lava Jato e operadores de propina na Petrobras, segundo revelado por investigadores da Polícia Federal. Preso hoje (1) na 27ª fase da operação Lava Jato, Pereira ficou conhecido como "Silvinho Land Rover" por ter recebido um veículo dessa marca de um dos fornecedores da Petrobras, GDK.
De acordo com as investigações, Pereira não cessou o recebimento de propina e, segundo o lobista Fernando Moura contou em delação, desde que teve a pena extinta, em 2012, pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, embolsava R$ 50 mil mensais para sair de cena. "É provável que tais pagamentos se refiram à 'mesada' que o PT destinou a Silvio Pereira por intermédio de desvios em contratos que a UTC e a OAS mantinham com a Petrobrás", diz o relatório.
Só a OAS pagou R$ 486 mil à DNP Eventos, empresa de Sílvio Pereira, entre 2009 e 2011. No mesmo ano do último pagamento da OAS, a UTC, do chefe do cartel das empreiteiras, Ricardo Pessoa, pagou outros R$ 22,5 mil à empresa e outros depósitos somando mais de R$ 150 mil foram feiros pela Projetec, empresa do empresário e delator Augusto Mendonça Neto, em 2010.
O juiz Sérgio Moro explicou no mandado de prisão temporária que as empresas de Pereira não teriam a estrutura necessária para realizar serviços condizentes com os pagamentos efetuados no período.
01 de abril de 2016
diário do poder
OAS E UTC PAGARAM MAIS DE R$ 508 MIL AO EX-SECRETÁRIO-GERAL DO PT. FOTO: PAULO LISBOA/ESTADÃO CONTEÚDO |
O ex-secretário geral do PT Sílvio Pereira recebeu mais de R$ 508 mil entre 2009 e 2012 das mãos de enrolados na Lava Jato e operadores de propina na Petrobras, segundo revelado por investigadores da Polícia Federal. Preso hoje (1) na 27ª fase da operação Lava Jato, Pereira ficou conhecido como "Silvinho Land Rover" por ter recebido um veículo dessa marca de um dos fornecedores da Petrobras, GDK.
De acordo com as investigações, Pereira não cessou o recebimento de propina e, segundo o lobista Fernando Moura contou em delação, desde que teve a pena extinta, em 2012, pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, embolsava R$ 50 mil mensais para sair de cena. "É provável que tais pagamentos se refiram à 'mesada' que o PT destinou a Silvio Pereira por intermédio de desvios em contratos que a UTC e a OAS mantinham com a Petrobrás", diz o relatório.
Só a OAS pagou R$ 486 mil à DNP Eventos, empresa de Sílvio Pereira, entre 2009 e 2011. No mesmo ano do último pagamento da OAS, a UTC, do chefe do cartel das empreiteiras, Ricardo Pessoa, pagou outros R$ 22,5 mil à empresa e outros depósitos somando mais de R$ 150 mil foram feiros pela Projetec, empresa do empresário e delator Augusto Mendonça Neto, em 2010.
O juiz Sérgio Moro explicou no mandado de prisão temporária que as empresas de Pereira não teriam a estrutura necessária para realizar serviços condizentes com os pagamentos efetuados no período.
01 de abril de 2016
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