EX-GOVERNADOR DO CEARÁ ALEGA QUE O VICE É CITADO NA LAVA JATO
O ex-governador do Ceará Cid Gomes protocolou nesta sexta-feira, 1º, na Câmara dos Deputados, pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer. No documento, Cid alegou que Temer e o PMDB são mencionados nas investigações da da Lava Jato.
Cid pede ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não analise o pedido de afastamento do peemedebista, pois, como ressalta no documento, ele foi denunciado por fatos relacionados à Operação Lava Jato. Sendo assim, quem deveria decidir é o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PMDB-MA). No entanto, Maranhão também foi citado na Lava Jato, além de responder no Supremo Tribunal Federal (STF) por outros crimes.
O ex-ministro da Educação também cita na peça uma mensagem de texto identificada no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro no qual foi mencionado o pagamento de R$ 5 milhões a peemedebistas.
“Foi revelado, por força da Operação Catilinárias [uma das fases da Operação Lava Jato], o pagamento da quantia de R$ 5 milhões ao denunciado, valor cuja suspeita de origem ilícita é marcante, mormente pelas insuficientes explicações ofertadas pelo denunciado após a revelação de mensagens sobre o pagamento de tal quantia, por parte do senhor Léo Pinheiro, trocadas pelo denunciado e o presidente da Câmara dos Deputados, em cobrança por adiamento na quitação de compromissos com a ‘turma’”, diz trecho do pedido de impeachment protocolado contra o vice-presidente da República.
Cid Gomes traz como evidências do suposto envolvimento do vice-presidente no esquema de corrupção que atuava na Petrobras notícias de jornais e trechos de delações premiadas de investigados na Operação Lava Jato.
Embora não haja no pedido de impeachment citação a recebimento direto de propina por Temer, o ex-governador do Ceará diz que o vice-presidente da República deve ser responsabilizado pelas denúncias que envolvem o PMDB e seus integrantes, já que é presidente nacional do partido.
“Observam-se diversas menções acerca de ilicitudes envolvendo o PMDB, razão que enseja detida atenção quanto à responsabilidade do denunciado, uma vez que, desde 2011, exerce a presidência do referido partido”, diz o pedido de impeachment.
01 de abril de 2016
diário do poder
CID GOMES TAMBÉM SOLICITA NO DOCUMENTO QUE EDUARDO CUNHA NÃO ANALISE O PEDIDO DE IMPEDIMENTO (FOTO: ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS) |
O ex-governador do Ceará Cid Gomes protocolou nesta sexta-feira, 1º, na Câmara dos Deputados, pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer. No documento, Cid alegou que Temer e o PMDB são mencionados nas investigações da da Lava Jato.
Cid pede ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não analise o pedido de afastamento do peemedebista, pois, como ressalta no documento, ele foi denunciado por fatos relacionados à Operação Lava Jato. Sendo assim, quem deveria decidir é o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PMDB-MA). No entanto, Maranhão também foi citado na Lava Jato, além de responder no Supremo Tribunal Federal (STF) por outros crimes.
O ex-ministro da Educação também cita na peça uma mensagem de texto identificada no celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro no qual foi mencionado o pagamento de R$ 5 milhões a peemedebistas.
“Foi revelado, por força da Operação Catilinárias [uma das fases da Operação Lava Jato], o pagamento da quantia de R$ 5 milhões ao denunciado, valor cuja suspeita de origem ilícita é marcante, mormente pelas insuficientes explicações ofertadas pelo denunciado após a revelação de mensagens sobre o pagamento de tal quantia, por parte do senhor Léo Pinheiro, trocadas pelo denunciado e o presidente da Câmara dos Deputados, em cobrança por adiamento na quitação de compromissos com a ‘turma’”, diz trecho do pedido de impeachment protocolado contra o vice-presidente da República.
Cid Gomes traz como evidências do suposto envolvimento do vice-presidente no esquema de corrupção que atuava na Petrobras notícias de jornais e trechos de delações premiadas de investigados na Operação Lava Jato.
Embora não haja no pedido de impeachment citação a recebimento direto de propina por Temer, o ex-governador do Ceará diz que o vice-presidente da República deve ser responsabilizado pelas denúncias que envolvem o PMDB e seus integrantes, já que é presidente nacional do partido.
“Observam-se diversas menções acerca de ilicitudes envolvendo o PMDB, razão que enseja detida atenção quanto à responsabilidade do denunciado, uma vez que, desde 2011, exerce a presidência do referido partido”, diz o pedido de impeachment.
01 de abril de 2016
diário do poder
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