"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 24 de março de 2016

CRISE É ECONÔMICA, POLÍTICA E ÉTICA, DIZ COMANDANTE DO EXÉRCITO



General Villas Bôas diz que o Exército vai cumprir a Constituição



















Em vídeo divulgado nas redes sociais, o comandante-geral do Exército, Eduardo Villas Bôas, declarou que o Brasil atravessa uma crise econômica, ética e política. 
Sem citar palavras como impeachment ou golpe, ele adiantou apenas que o Exército vai obedecer à Constituição. 

As declarações ocorrem no momento em que crescem os protestos nas ruas, com grupos pedindo a deposição da presidente Dilma Rousseff, outros saindo em defesa da manutenção da petista no cargo e alguns defendendo a volta dos militares ao poder.
“Estamos participando, vivendo e sofrendo as consequências dessa crise, que tem três componentes importantes: o componente político, o componente econômico e um componente ético-moral, e os três estão interligados”, afirmou Villas Bôas.
Ele elencou a manutenção da estabilidade, a legalidade e a legitimidade como os três pilares que norteiam o papel do Exército, como “instituição do Estado”.
“Toda e qualquer atitude nossa será absolutamente respaldada no que os dispositivos legais estabelecem, desde a Constituição até as leis complementares[…], e sempre condicionado ao acionamento de um dos poderes da República”, afirmou o comandante.
O general pregou, no vídeo em que esclarece qual a percepção do Exército” diante das manifestações, que o país deve “reencontrar o sentido de projeto e restabelecer a sua ideologia de desenvolvimento”. Ele finaliza a entrevista institucional com discurso otimista.
“Temos certeza de que é uma questão de tempo, e o Brasil terá condições, sim, de reverter essa situação e reencontrar o seu caminho do desenvolvimento, porque o Brasil é um país que tem grandes responsabilidades internacionais”, declarou Villas Bôas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme já informamos aqui na Tribuna da Internet, a tradução simultânea dessa manifestação do general Villas Bôas é a seguinte: se o exército do Stédile e do Boulos realmente saírem às ruas, os carros de combate e as tropas de choque vão dar um passeio por aí, como prevê a Constituição, porque os militares são pagos para isso – manter a ordem e defender o país, interna e externamente. (C.N.)

24 de março de 2016
Deu na Folha

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