"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"QUEM ROUBA MILHÕES, MATA MILHÕES" - DIZ PROCURADOR DA OPERAÇÃO LAVA JATO

Miriam Leitão entrevista o procurador Deltan Dallagnol  (Foto: GloboNews )
Miriam Leitão entrevista o procurador Deltan Dallagnol (Foto: GloboNews )


Miriam Leitão foi a Curitiba para entrevistar o jovem procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador, no Ministério Público Federal, da Operação Lava-Jato. “Temos uma janela histórica para o combate à corrupção e não podemos fechá-la”, disse Dallagnol.

Aos 33 anos, Dallagnol comanda a investigação do maior escândalo do país, que apura a corrupção envolvendo empreiteiras, doleiros, políticos e funcionários de alto escalão da Petrobras. “Hong Kong, depois de uma série de medidas anticorrupções, passou a estar entre os 17 países mais transparentes do mundo. Para se ter uma ideia, o Brasil está em 69º”, afirma o procurador.
Ele falou sobre o pacote anticorrupção apresentado pelo Ministério Público ao Congresso Nacional. “O nosso parâmetro para lidar com a corrupção deve ser o crime de homicídio”, disse. “Quem rouba milhões, mata milhões”, afirmou Dallagnol a Miriam Leitão. 
O procurador explicou como funciona o sistema de delação premiada e disse que o Brasil não pode perder a chance histórica de fortalecer as instituições a partir do crime de corrupção, que considera hediondo: “Quando a gente fala que a corrupção é um crime hediondo, é que ela rouba a comida, o remédio e a escola do brasileiro”.
29 de outubro de 2015
in movcc

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