A orquestração midiática de ataques pesados contra familiares do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para tentar desestabilizá-lo emocionalmente, é uma evidência de que existe uma concreta intenção da Oligarquia Financeira Transnacional de tirar o PT do poder federal no Brasil. Os banqueiros internacionais, que controlam os locais, não querem que a America Latina continue sob hegemonia de governantes bolivarianos do Foro de São Paulo. Motivo: eles oferecem risco de calotes sistêmicos de dívidas (internas e externas) que saem completamente de controle.
No Brasil, o reinado de $talinácio da Silva está com os dias contados - a juros altos, inclusive. Por isso, na defensiva, Lula tenta seu último golpe com a sabotagem explícita à inconsistente e ortodoxa política econômica (?), de arrocho fiscal, alta usura e aumentos tributários do engenheiro naval Joaquim Levy - que só não ganha o título de afundador do PTitanic porque tal demérito pertence a Guido Mantega e sua calamitosa gestão no Ministério da Fazenda.
O Presidentro $talinácio quer botar Levy para fora porque ele é o homem de confiança da banca. Seu plano é substituí-lo por Henrique Meirelles outro que, em tese, teria a confiança dos banqueiros e, na prática, tem a inteira confiança do próprio Lula. O problema, do tamanho da nossa crise estrutural, é que Meirelles é odiado, pessoalmente, pela Presidenta Dilma Rousseff - que deveria dar as ordens no desgoverno, pelo menos na teoria política mais simplista. Desgastada, impopular e em permanente ataque de nervos, Dilma é uma refém da governança do crime organizado.
Foi Lula, pessoalmente, quem costurou um dos mais escandalosos acordos de bastidores dos últimos tempos, para tentar evitar um imediato impeachment de Dilma, que poderia lhe causar prejuízos pessoais irreparáveis, em troca da sobrevida ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, enrolado com o escândalo das contas milionárias na Suíça. É Lula quem manobra para tourear na unha o infiel e inconfiável PMDB - o partido mais governista do universo. A jogada de Lula foi tão perfeita que nem a "oposição" (de mentirinha) ataca mais o Cunha. Assim, ele e Dilma têm as agonias prolongadas. Até quando, ninguém sabe...
Lula avalia que conchavos podem salvá-lo, como sempre ocorreu. A blindagem pessoal dele continua a mesma. Ninguém o confronta abertamente com denúncias contundentes de corrupção. Apenas suspeitas (que o Instituto Lula logo classifica de levianas) são jogadas na mídia. A novidade do cerco a Lula é que os inimigos resolveram fragilizá-lo pelo lado mais fraco: seus filhos e amigos mais próximos. Aos ataques, Lula reage emocionalmente. Quando perde a razão, abre a guarda...
Lula continua cumprindo sua temerária agenda de candidato (muito antecipado) à sucessão presidencial de 2018. Suas ações têm feições politicamente suicidas. Só idiotas aceitam Lula fingindo ser "oposição", em um perigoso jogo de morde e assopra contra as equivocadas decisões tomadas por Dilma. Agindo de modo a tentar preservar apenas a própria imagem (arranhadíssima aqui no Brasil e no exterior), Lula agrava a fragilidade de Dilma - abrindo caminho para que ela acabe "saída" do poder, antes do tempo normalmente previsto.
$talinácio é um mito em decadência. O modelo populista do sindicalista de resultados se esgotou. Não interessa mais aos seus financiadores da Oligarquia Financeira Transnacional. Com Lula descartado, o investimento político deles será em candidaturas "socialistas" (fabianas): Marina Silva, Ciro Gomes ou alguma figura que se credenciar até a corrida presidencial de 2018, se a crise estrutural não redundar em uma crise social violenta - temor já manifestado publicamente pelo Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas.
Lula completa neste 27 de outubro seus 70 anos de idade. Já ganhou vídeo demagógico da Dilma, enaltecendo o "amigo de todas as horas". Por tudo que está acontecendo, Lula terá um dos mais tensos aniversários nunca antes vistos em sua história pessoal. Na realidade, o mais amargo presente de Lula é não ter mais futuro como o líder carismático que a marketagem de esquerda ajudou a construir.
Lula está prestes a levar um "bolo" da História. Pode não acabar acertando contas com a Justiça - como muitos de seus inimigos desejam. Mas, independentemente de qualquer problema, já está desmoralizado, mundialmente, como estadista (que nunca foi de verdade). Esta é a maior tragédia pessoal para $talinácio - sujeito que conseguiu até o milagre de vencer um violento câncer de laringe, mas que corre o risco de rebaixamento na politicagem brasileira.
Para a vaidade de Lula é uma tragicomédia terminar a carreira de forma inexpressiva, sem ser um herói inventado.
29 de outubro de 2015
Jorge Serraõ
No Brasil, o reinado de $talinácio da Silva está com os dias contados - a juros altos, inclusive. Por isso, na defensiva, Lula tenta seu último golpe com a sabotagem explícita à inconsistente e ortodoxa política econômica (?), de arrocho fiscal, alta usura e aumentos tributários do engenheiro naval Joaquim Levy - que só não ganha o título de afundador do PTitanic porque tal demérito pertence a Guido Mantega e sua calamitosa gestão no Ministério da Fazenda.
O Presidentro $talinácio quer botar Levy para fora porque ele é o homem de confiança da banca. Seu plano é substituí-lo por Henrique Meirelles outro que, em tese, teria a confiança dos banqueiros e, na prática, tem a inteira confiança do próprio Lula. O problema, do tamanho da nossa crise estrutural, é que Meirelles é odiado, pessoalmente, pela Presidenta Dilma Rousseff - que deveria dar as ordens no desgoverno, pelo menos na teoria política mais simplista. Desgastada, impopular e em permanente ataque de nervos, Dilma é uma refém da governança do crime organizado.
Foi Lula, pessoalmente, quem costurou um dos mais escandalosos acordos de bastidores dos últimos tempos, para tentar evitar um imediato impeachment de Dilma, que poderia lhe causar prejuízos pessoais irreparáveis, em troca da sobrevida ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, enrolado com o escândalo das contas milionárias na Suíça. É Lula quem manobra para tourear na unha o infiel e inconfiável PMDB - o partido mais governista do universo. A jogada de Lula foi tão perfeita que nem a "oposição" (de mentirinha) ataca mais o Cunha. Assim, ele e Dilma têm as agonias prolongadas. Até quando, ninguém sabe...
Lula avalia que conchavos podem salvá-lo, como sempre ocorreu. A blindagem pessoal dele continua a mesma. Ninguém o confronta abertamente com denúncias contundentes de corrupção. Apenas suspeitas (que o Instituto Lula logo classifica de levianas) são jogadas na mídia. A novidade do cerco a Lula é que os inimigos resolveram fragilizá-lo pelo lado mais fraco: seus filhos e amigos mais próximos. Aos ataques, Lula reage emocionalmente. Quando perde a razão, abre a guarda...
Lula continua cumprindo sua temerária agenda de candidato (muito antecipado) à sucessão presidencial de 2018. Suas ações têm feições politicamente suicidas. Só idiotas aceitam Lula fingindo ser "oposição", em um perigoso jogo de morde e assopra contra as equivocadas decisões tomadas por Dilma. Agindo de modo a tentar preservar apenas a própria imagem (arranhadíssima aqui no Brasil e no exterior), Lula agrava a fragilidade de Dilma - abrindo caminho para que ela acabe "saída" do poder, antes do tempo normalmente previsto.
$talinácio é um mito em decadência. O modelo populista do sindicalista de resultados se esgotou. Não interessa mais aos seus financiadores da Oligarquia Financeira Transnacional. Com Lula descartado, o investimento político deles será em candidaturas "socialistas" (fabianas): Marina Silva, Ciro Gomes ou alguma figura que se credenciar até a corrida presidencial de 2018, se a crise estrutural não redundar em uma crise social violenta - temor já manifestado publicamente pelo Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas.
Lula completa neste 27 de outubro seus 70 anos de idade. Já ganhou vídeo demagógico da Dilma, enaltecendo o "amigo de todas as horas". Por tudo que está acontecendo, Lula terá um dos mais tensos aniversários nunca antes vistos em sua história pessoal. Na realidade, o mais amargo presente de Lula é não ter mais futuro como o líder carismático que a marketagem de esquerda ajudou a construir.
Lula está prestes a levar um "bolo" da História. Pode não acabar acertando contas com a Justiça - como muitos de seus inimigos desejam. Mas, independentemente de qualquer problema, já está desmoralizado, mundialmente, como estadista (que nunca foi de verdade). Esta é a maior tragédia pessoal para $talinácio - sujeito que conseguiu até o milagre de vencer um violento câncer de laringe, mas que corre o risco de rebaixamento na politicagem brasileira.
Para a vaidade de Lula é uma tragicomédia terminar a carreira de forma inexpressiva, sem ser um herói inventado.
29 de outubro de 2015
Jorge Serraõ
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