"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

AUMENTA A PRESSÃO PELO IMPEACHMENT

ALIANÇA DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS EXIGE DO PMDB EM CARTA ABERTA APOIO AOS PEDIDOS DE IMPEACHMENT.


Integrantes da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos cobram, em carta aberta à liderança do PMDB, apoio do partido aos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 
O documento está assinado por 43 movimentos que integram a aliança e será entregue durante ato, nesta quarta-feira, no Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Na carta, os movimentos afirmam que o Brasil está "à deriva, com poucas chances de recuperar a governança, a credibilidade e o equilíbrio econômico enquanto o PT não for apeado do poder". "Não obstante, o PMDB ainda não se alinhou ao desejo da população, que não aceita ser comandada por uma presidente que se mostra omissa, protetora de corruptos e inepta para conferir credibilidade ao nosso país", dizem.
Os movimentos pedem que parlamentares do PMDB não sejam "omissos". "Honrem os seus mandatos e o passado do PMDB, sob pena de serem punidos com a execração pública: posicionem-se e apoiem o processo de impeachment já", cobram na carta, que deve ser lida nesta quarta. Alguns deputados do PMDB aguardavam no local para participar da manifestação.
O PMDB na Câmara está dividido em relação ao afastamento de Dilma. Enquanto o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que indicou ministros na última reforma ministerial, critica as iniciativas pró-impeachment, alguns deputados, como Darcício Perondi (RS), apoiam os pedidos de saída da presidente.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, tem utilizado os processos de impeachment para negociar, tanto com oposição quanto com governo, apoio contra sua cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. O peemedebista é investigado por ter contas secretas na Suíça, por meio das quais teria recebido dinheiro oriundo de propina do esquema do petrolão. 

Do site da revista Veja

29 de outubro de 2015
in aluizio amorim

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