"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

IMPEACHMENT DE DILMA

MINISTRA REFORÇA SUSPENSÃO DE RITO FEITO POR CUNHA
ROSA WEBER DEFERIU 3ª LIMINAR DO DIA CONTRA RITO DE IMPEDIMENTO


STF CONCEDEU TRÊS LIMINARES QUE PODEM AJUDAR A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF (FOTO: RICARDO BOTELHO/AE)


O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está proibido de analisar ou decidir qualquer pedido de impeachment com base em rito de tramitação criado por ele próprio no fim de setembro.

A decisão foi proferida pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, na terceira liminar do dia sobre o caso. A própria Rosa Weber e Teori Zavascki já haviam concedido outras duas liminares na manhã desta terça, a pedido de parlamentares governistas, que impediam o andamento dos processos.

A ministra determinou que Cunha "se abstenha de receber, analisar ou decidir qualquer denúncia ou recurso contra decisão de indeferimento de denúncia de crime de responsabilidade contra Presidente da República com base naquilo em que inovado na resposta à Questão de Ordem 105/2015".

Conforme a Constituição, cabe ao presidente da Câmara decidir sobre o acolhimento ou rejeição das denúncias por crime de responsabilidade contra a presidente.

Pelas regras estabelecidas por Cunha, em caso de uma eventual rejeição por ele de um dos pedidos de impeachment, um deputado poderia questioná-la para levar a decisão final para o plenário da Câmara. Além disso, definia como seria formada uma comissão especial para analisar o afastamento da presidente, bem como os prazos e procedimentos para funcionamento desse colegiado.

O rito foi combinado entre Cunha e a oposição, para tirar das mãos do presidente da Câmara o peso de impedir a presidente da República.



13 de outubro de 2015
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário