"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

EUA ACABARAM ARMANDO O ESTADO ISLÂMICO, DIZ EX-AGENTE DA CIA


John Kiriakou critica a estratégia dos EUA
O ex-oficial de contraterrorismo da CIA e do Comitê de Relações Exteriores do Senado norte-americano, John Kiriakou, afirmou que o Congresso dos EUA arma os extremistas do Estado Islâmico ao fornecer armamentos para o Exército Livre da Síria, dita oposição “moderada” ao presidente sírio Bashar Assad.
“Eles (Exército Livre da Síria) não ajudam em tudo. Apoiando-os, só pioraram as coisas. A maioria das armas norte-americanas que foi enviada para eles só encontrou seu caminho nas mãos do Estado Islâmico. O Congresso pagou por armamento para o Estado Islâmico”, frisou Kiriakou.
Segundo ele, as forças jihadistas na Síria passaram a utilizar equipamentos modernos enviados pelos EUA ao Exército Livre, assim como seus aliados no Iraque.
DISPARATE
A ideia norte-americana de “uma oposição liberal democrática amante da liberdade e da paz, uma alternativa ao presidente sírio, era apenas um disparate”, afirmou Kiriakou. Os EUA deveriam ter ficado de fora em vez de piorar a situação, acrescentou o ex-oficial da CIA.
O Exército Livre da Síria é uma facção de oposição armada, mas considerada “moderada” por países ocidentais, que está lutando contra o exército leal a Bashar Assad desde o início da guerra civil, em 2011. No ano passado, o Congresso norte-americano destinou US$ 500 milhões ao grupo para criar uma força de mais de 5.000 homens até o final de 2015.
(artigo enviado por Sergio Caldieri)

13 de outubro de 2015
Deu no Sputnik News

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